Cotidiano

Centro de Zoonoses resgata animais abandonados em órgãos públicos

A instituição faz o resgate de cachorros ou gatos agressivos, mas somente os que se encontram em órgãos públicos e locais como creches e aeroporto

Atualmente, a Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses da Capital possui 16 cães e 13 gatos no local. A instituição faz o resgate de cachorros ou gatos agressivos, mas somente os que se encontram em órgãos públicos e locais como creches e aeroporto.

Um dos médicos veterinários que atua na unidade é Allan Amabile, que comenta que o animal resgatado de alguns desses locais ficam no Controle de Zoonoses em observação por dez dias em caso de apresentar algum transtorno.

“Durante esse prazo, esperamos para ver ser o animal não vai apresentar nenhuma sintomatologia nervosa (transtorno que afeta parte de ou todo o sistema nervoso), depois ele é submetido a castração”, explica o veterinário.

O veterinário explica que após a recuperação, o animal vai para a fase da adoção, onde ele fica no local esperando que uma pessoa venha e o adote.(Foto: Laura Alexandre/FolhaBV)

“Para adotar tem critérios como a pessoa ter casa, sendo sua residência fixa, tendo também que ser murada, ter canil e ela tem que se comprometer a zelar pelo bem-estar do animal”, ressalta.

Cadastro para castração do animal – O cadastro para o programa de castração funciona segunda e terça-feira, no horário comercial, das 8h ás 12h, e das 14h às 18h. Segundo Allan, a pessoa que faz o cadastramento fica na fila de espera até ser chamada.

“Após fazer o cadastro e ser chamada, a pessoa tem que participar de uma palestra do bem-estar animal e saber como é zelar e ter pelo seu pet. Depois ela passa por um médico veterinário para fazer a orientação necessária e depois levar seu animal para ser castrado”, diz.

Para fazer o cadastro, o interessado deve comprovar ser baixa renda e ter a documentação correta.

Ong de adoção – O maltrato aos animais ainda é uma realidade, muitos sofrem abandono e ficam em uma situação vulnerável nas ruas, muitas das vezes passam fome e ficam doentes.

Existem Ong’s (Organização não governamental) que resgatam esses animais para garantir sua proteção e cuidados. Daniel Assis, diretor financeiro da Yawara, uma instituição que abriga animais abandonados, fala sobre o objetivo da atuação da Ong em Boa Vista.

“O nosso objetivo é acabar com o sofrimento dos animais de rua da Capital, e para isso, cuidamos deles aqui no abrigo, geralmente os que tem histórico de sofrimento, como atropelamento, maus tratos e até casos mais graves”, destaca.

Ele explica que após o resgate desses animais, há a castração e a realização de exames para garantir a saúde do animal e o acolhimento deles no abrigo disponibilizando-os para a adoção.

Por Camilla Cunha