Mesmo com o calor intenso nos últimos dias, o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) destacou que o mês de setembro está sendo incomum em Roraima. Os dados revelam que em Boa Vista, assim como na capital do Pará, o acúmulo de água foi dos maiores da Região Norte.
Na capital roraimense, até o dia 25 de setembro, já choveu três vezes a média do mês, que é de 104 milímetros. Já são aproximadamente 340 milímetros de água no total durante esse período.
A previsão do tempo é que o calor e a alta umidade formem nuvens carregadas sob a Região Norte, causando pancadas de chuvas com raios que podem ser fortes. O clima nublado continua até sábado, com a temperatura mínima em média dos 25°C. Já a temperatura máxima fica em torno dos 36°C.
Os ventos previstos para esse período são de fracos a moderados, com possibilidade de trovoadas. Dentre os cuidados com tempestades que formam raios, sair de casa está descartado. Não procurar abrigo debaixo de árvores ou em áreas abertas, como campos de futebol. Se estiver na rua, ficar dentro do carro é o meio mais seguro de evitar a descarga de um raio. Já em casa, não utilizar objetos metálicos e fios que estejam desencapados, se possível, evitar atender telefones celulares.
Mutirão de serviços será realizado no bairro Silvio Leite
A iniciativa acontece neste sábado (23) no Centro de Referência de Assistência Social, das 8h às 15h
Caer diz que blecaute prejudicou a produção de 20 milhões de litros de água potável
A empresa informou que a produção diária para abastecer Boa Vista é de 146.880.000 de litros, por meio dos sistema de captação superficial das águas do Rio Branco, no bairro São Pedro, e a captação subterrânea realizada nos 96 poços tubulares
RAIOS – De acordo com o Grupo de Eletricidade Atmosférica (ELAT), a incidência de raios no Brasil nos últimos seis anos, o número médio anual de raios foi de 77,8 milhões. Esse aumento no número de raios, que em 2002 era em média de 55 milhões, pode estar ligado aos fenômenos do El Niño e La Niña.
A cada 50 mortes no mundo por recebimento de descarga elétrica, pelo menos uma é no Brasil. Na Região Norte, de 2000 a 2014, os estados do Pará e Amazonas são os que mais registraram mortes, com 121 e 84, respectivamente.
As circunstâncias das fatalidades, 25% ocorreram em áreas rurais, seguido de dentro de casa, com 19% e próximo a um veículo, com 11%. Embaixo de árvores, jogando futebol, sob coberturas (varandas, toldos, deques) e na praia também foram lugares com mortes por raio. Os homens são os que mais morrem, representando 82% e na faixa etária de 15 a 24 anos, que totalizam 43% desse perfil. (A.P.L)
