Além de ser um hobbie, a prática de andar de bicicleta é como uma paixão para alguns praticantes, que tem o hábito como um treino constante. Nesta sexta-feira, 19 é comemorado o Dia Nacional do Ciclista.
Além de homenagear os adeptos do ciclismo, a data traz uma importante mensagem atráves do contexto em que foi criada. Estipulada em memória ao ciclista brasiliense Pedro Davison, de 25 anos vítima do trânsito brasileiro enquanto pedalava no Eixo Sul, sendo atropelado em 2006, a data se torna um essencial para uma reflexão das atitudes em um trânsito diariamente
Um meio de transporte sustentável e viável, o uso da bicicleta pode ser adquirido para além dos esportistas, mas também os trabalhadores numa tentativa de economizar combustível e manter hábitos saudáveis.
O atleta de ciclismo, Kauê Campos, de 18 anos, conta que o esporte se tornou uma paixão em sua vida. De um hábito comum para os treinos profissionais, a bicicleta passou a ser uma aliada na vida do jovem.
“Eu comecei com uma bicicleta bem simples, para passear pela cidade mesmo. Então, eu vi um grupo de ciclistas andando e resolvi acompanhar eles. Isso já faz dois anos, fui conhecendo a galera, fui passeando, fiz uma quilometragem maior. Fizemos passeios de aventura para lugares muito longe, daí esse foi meu primeiro grupo”, conta.
Desde então, seguiu no esporte como um hobbie até encontrar o grupo roraimense de ciclismo ‘Epic Racing’, voltado para corridas, e ciclismo profissional e participação em eventos de competição, onde já realizou percursos de 200km.
“Estamos sempre participando das corridas em Roraima, e até algumas do Nordeste representando o Estado, onde damos o nosso melhor. Fazer parte desse grupo é algo incrível, é como uma família para mim, pois eles sempre estão se ajudando, apoiando e treinando junto. Todo mundo é unido e estamos aí, buscando mais medalhas e troféus para equipe”, ressaltou.
Betânia Sávia concilia o esporte com o trabalho de técnica de enfermagem como socorrista pelo SAMU. Pedalando desde 2018, ela faz parte do grupo e conta sobre o significado da atividade para sua vida.
“Ciclismo para mim, é sinônimo de qualidade de vida e paz. Essa atividade nos leva a lugares que a gente não consegue ir de carro e tudo que proporciona em relação a saúde. É prazeroso e traz alegria, amizades e companheirismo. Sorrimos, e apreciamos paisagens juntos, é gratificante”, conta.
Ela acrescenta que como profissional de saúde, passa por situações de alto nível de estresse. “Saímos com uma carga pesada, e com a bike, você vai se distrair e liberar endorfina”. Passando até pela ponte de divisa do país com a Guiana, ela finaliza com um recorde: 350km percorridos em bike.