Cotidiano

Comercialização da carne de porco em Roraima vem das melhores raças

Ao todo, a cooperativa de suinocultura do estado tem as quatro bem avaliadas raças de porco do Brasil e do mundo

Roraima está no início da comercialização de carne suína regional e trabalha com as quatro melhores raças de porco do Brasil e do mundo: Largewhite, Landrace, Duroc e Piétrain. A informação foi dada pelo presidente da Cooperativa Roraimense de Suinocultores (Cooperrsui), Frank Júnior, durante o Agenda da Semana deste domingo (14), na rádio Folha FM 100.3. 

A cooperativa, que está ativa há 11 meses, tem dado frutos para a comercialização da carne suína própria de Roraima com investimento nas raças de boa genética vindas do Paraná. No entanto, ainda falta o fortalecimento do consumo.

“A partir da criação da cooperativa e do trabalho que a gente vem desenvolvendo, a gente precisa reeducar o consumidor final de valorizar a carne suína regional resfriada. Por ser de nosso estado, é uma carne in natura, a gente faz o abate aqui, não é congelada, é mais cara, mas é uma carne muito saudável”, afirmou o presidente.

Segundo Junior, a carne suína é mais saudável porque a alimentação e o manejo do porco tem sido diferente, uma vez que não se usam mais lavagens, que costumam ser mais suscetíveis a infecção, para porcos de abate. 

“Esses animais, que a gente traz de fora, nos dão garantia, claro que se criado dentro dos padrões: ração balanceada, vítima e minerais preciosos; em pouco tempo a gente tem animal com um tamanho ideal para que possa trazer ao abatedouro, levar a carne ao comércio local com a garantia de qualidade da cooperativa”, informou, reforçando que os suínos são abatidos no Abatedouro Municipal de Boa Vista e tem acompanhamento de veterinário.

Mesmo com muitas vantagens, o setor enfrenta dificuldades com a falta de investimento para frigorífico e a compra do milho de ração, que está caro no estado. Junior destacou ainda que o consumo de porco regional é baixo, com apenas uma rede de supermercado em fase de teste para comercialização. 

Todos os demais detalhes da entrevista podem ser assistidos no canal Folha FM 100.3, no YouTube.

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