A distribuição de alevinos e ração animal para fortalecer o desenvolvimento sustentável nas comunidades indígenas, é uma das ações desenvolvidas pelo Governo de Roraima, por meio da Sepi (Secretaria dos Povos Indígenas).
Nesta quarta-feira, 18, as equipes da Sepi encerram a segunda etapa com a entrega de 18 mil alevinos aos produtores de Uiramutã, fechando o balanço total de 90 mil alevinos distribuídos nesta segunda fase, como reforço de medidas de apoio à agricultura familiar e indígena como política pública.
No ano passado foram atendidas 117 comunidades em seis municípios, beneficiando 1.170 famílias. Já em 2023, a expectativa é alcançar mais de 2 mil famílias que vivem em 200 comunidades localizadas nos municípios de Boa Vista, Alto Alegre, Bonfim, Pacaraima, Cantá e Amajari.
Parceria
Para garantir maior eficiência na logística o trabalho é feito em parceria com o later (Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural)
“O objetivo é organizar e dinamizar a cadeia produtiva, criando condições favoráveis ao acesso e abastecimento de alevinos, rações aumentando assim a produção do pescado em cativeiro e propiciando uma melhor qualidade alimentar, geração de renda aos povos indígenas”, declarou o governador Antonio Denarium.
Conforme o titular da Sepi, Terêncio Tadeu, a proposta do Governo de Roraima é distribuir 150 mil alevinos, de modo a beneficiar a agricultura familiar e indígena, dando ao homem do campo condições para sustentar a família e ter renda.
“Para implantar os projetos nas comunidades, a Sepi criou etapas, critérios e contrapartidas que visam o envolvimento e compromisso dos indígenas para tornar as comunidades autossustentáveis e empreendedoras”, complementou o secretário.
INVESTIMENTO
A ação inclui ainda a entrega de ração proporcional ao ciclo de desenvolvimento, além de capacitação e doação de redes de arrasto, puçá, balança digital e tela para berçário. Um investimento de mais de R$ 6,5 milhões em apoio às comunidades indígenas.
De acordo com a diretora do Departamento de Apoio a Produção Indígena, Wisdenia Silva de Souza, as entregas são feitas aos polos de produção que solicitam o benefício.
“Entre os critérios o produtor apresenta ofício, carta de anuência com abaixo assinado da comunidade e a ficha de levantamento de participantes do polo de produção, que possuírem tanques escavados e aptos para o recebimento dos peixes”, ressaltou a diretora.