Cotidiano

Confira o que foi prometido pelo presidente Lula em visita à Roraima

O governo federal deve levar cestas básicas e latas de suplemento alimentar para a população indigena

Antes da chegada do presidente Lula ao estado de Roraima, o governo federal decretou Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin) em terras Yanomamis. 

Na entrevista coletiva dada a imprensa, os integrantes do governo afirmaram ter encontrado indígenas em situação de desassistência só “pele e osso”.

“Estamos nessa comitiva para olhar em loco a situação em que se encontra o povo Yanomami de calamidade e desassistência. Não entendo como pode chegar a esse ponto de desassistência e crise sanitária e humanitária. Vamos tomar todas as medidas cabíveis para resolver essa situação”

Segundo dados do governo federal, nos últimos 4 anos, estima-se que 570 crianças Yanomami morreram. Em 2022, foram 11.530 casos de malária no DSEI Yanomami.

“Nos últimos anos, a população Yanomami passou por desassistência e dificuldade de acesso aos atendimentos básicos de saúde, além da prática do garimpo ilegal na região” disse o governo em nota enviada a Imprensa.

Mas o que efetivamente será feito para melhorar a vida desse povo?

O governo federal criou um Comitê de Coordenação Nacional para Enfrentamento à Desassistência Sanitária e Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública (COE Yanomami).

Outra alternativa sugerida por Lula na coletiva foi que em vez de trazer indígenas para serem tratados em Roraima, se pudessem levar os médicos para as comunidades.

O governo informou na coletiva que iria aumentar a pista de pouso em terra yanomami para que aviões de grande porte pudessem pousar.
De forma emergencial serão distribuídas 5 mil cestas básicas para a população indígena e enviadas 200 latas de suplemento alimentar para crianças.