A Força Aérea Brasileira terminou a instalação de um controle por aproximação na região dos Surucucu, na Terra Indígena Yanomami. O equipamento tem o objetivo de aumentar a segurança do espaço aéreo na localidade em meio ao aumento do fluxo de aeronaves da FAB e do Exército Brasileiro, no combate à crise sanitária.
Segundo a FAB, o controle e o tráfego de aeronaves é imprescindível para a manutenção da segurança das operações aéreas, e que os recursos viabilizam a ordenação temporal dos voos, provendo agilidade e eficiência no fluxo de aeronaves.
A montagem da estrutura iniciou com a primeira visita das equipes técnicas e operacionais, na qual foram indicadas ações de aprimoramento do sistema de fornecimento de energia, da pista, do pátio, da sinalização e do sistema de combate a incêndio.
A operação terminou com as instalações de todos os equipamentos de comunicação, telefonia e meteorologia necessários ao controle do tráfego aéreo, havendo, desta maneira, o controle de três aeronaves: dois C-98 Caravan e um H-60 Black Hawk.
Sob coordenação do quarto Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta IV), a missão foi acionada após relatos de que a operação no Aeródromo de Surucucu estava apresentando elevado fluxo de aeronaves em apoio à Operação Yanomami.
“Iniciamos a mobilização de uma equipe constituída por 11 profissionais. O Comando de Operações Aeroespaciais (Comae) disponibilizou prontamente os meios aéreos e militares para realizar o deslocamento para Surucucu, de forma a contribuir com a segurança do espaço aéreo na região”, explicou o coordenador da missão de instalação do controle, capitão Antônio Gilson Novaes Cardoso da Silveira.
O Cindacta IV disponibilizou a utilização do procedimento de aproximação RNP, que utiliza a capacidade aeroembarcada e permite a operação de aeronaves dentro de um “caminho de voo” específico, com garantia de monitoramento contínuo da posição de Surucucu.