SAÚDE

Covid-19 ainda mata mais que dengue no Brasil, aponta Ministério da Saúde

Apesar da epidemia de dengue, óbitos causados pelo vírus ainda superam aqueles causados pelo mosquito Aedes aegypti.

Em 2024, foram contabilizados 3.567 óbitos por Covid-19. No mesmo intervalo, as arboviroses, como a dengue, resultaram em 2.899 mortes.(Foto: Nilzete Franco/Folha BV)
Em 2024, foram contabilizados 3.567 óbitos por Covid-19. No mesmo intervalo, as arboviroses, como a dengue, resultaram em 2.899 mortes.(Foto: Nilzete Franco/Folha BV)

Apesar do Brasil enfrentar uma epidemia de dengue em 2024, com um recorde histórico de mais de 4,9 milhões de casos, o número de mortes causadas pela Covid-19 ainda supera as mortes ocasionadas pela doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

Dados da Plataforma Coronavírus do Ministério da Saúde revelam que, desde o início do ano até a 20ª semana epidemiológica, finalizada em 18 de maio, foram contabilizados 3.567 óbitos por Covid-19. No mesmo intervalo, as arboviroses, como a dengue, resultaram em 2.899 mortes.

A maior quantidade de mortes por Covid-19 ocorreu nas 12 primeiras semanas do ano, quando a média semanal foi de 217 óbitos. Após a 13ª semana epidemiológica, essa média caiu para 119 mortes por semana, indicando uma redução significativa no número de fatalidades ao longo do tempo.

A vacinação contra a dengue e a Covid-19 tem sido uma das principais estratégias de controle dessas doenças. No caso da dengue, a rede pública oferece a vacina apenas a crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, devido à quantidade limitada de doses produzidas pela farmacêutica Takeda. Por outro lado, a campanha de vacinação contra a Covid-19 abrange uma faixa etária mais ampla, incluindo crianças de 6 meses a 4 anos, gestantes, puérperas e idosos. As vacinas para a Covid-19 estão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e em centros de atendimento ambulatorial.