Cresce o número de roraimenses que vão para o exterior, especialmente aos EUA

Sonho de consumo de quase todo brasileiro, o roraimense tem cada vez mais optado por viagens internacionais, principalmente no que diz respeito a épocas festivas. Segundo dados da Associação Brasileira de Agentes de Viagem de Roraima (Abav), a procura por passagem com destino ao exterior cresceu 16,8% em relação aos períodos de férias e feriados prolongados, como o Carnaval.
Atrações turísticas como Punta Cana, no Caribe; Cancún, no México; além de Bariloche e Buenos Aires, na Argentina; fazem parte do roteiro preferido do roraimense. Entretanto, há quem prefira os encantos e opções de lazer que os Estados Unidos oferecem. “A procura por passagens para Miami, Orlando, Nova York e Los Angeles tem sido muito maior nos últimos anos. São os roteiros principais dos turistas daqui do Estado”, afirmou a agente de viagens Paola Berrueta.
Segundo ela, para os roraimenses que preferem viajar para outros estados do Brasil, a rota mais procurada – e mais barata – é a capital cearense. “Em nível de passagens mais vendidas, Fortaleza continua sendo o destino mais procurado. Os turistas podem encontrar pacotes bem em conta, com passagens de ida e volta por apenas R$ 700,00, por exemplo”, explicou.
De acordo com o presidente da Abav em Roraima, Ricardo Peixoto, a procura por passagem pelos estados do Sudeste também tem crescido. “Com certeza, Rio de Janeiro e São Paulo estão entre os mais procurados. São atrativos e econômicos para muitos turistas”, avaliou.
Mas, segundo ele, nenhum desses lugares tem se destacado tanto quanto viajar para o Estado vizinho. “Vale ressaltar que tivemos um crescimento no turismo regional na ordem de 26%, onde o Amazonas aparece como o mais procurado”, frisou.
Segundo ele, o crescimento na aviação civil refletiu diretamente no desenvolvimento do turismo, fazendo com que os roraimenses pudessem viajar mais, tanto para fora quanto para dentro do País. “Tivemos um crescimento de 28% no número de roraimenses que viajam de avião somente no ano passado. Isso se deve à popularização do transporte aéreo, que permitiu que as classes C e D tivessem acesso a esse serviço em face ao aumento do poder econômico”, destacou. (L.G.C)