Cotidiano

Crianças e adolescentes de 10 cidades de Roraima vão ser vacinados contra a dengue; veja a lista

Com número limitado de doses, Ministério da Saúde divulgou público e locais prioritários para a campanha que começa em fevereiro

Adolescentes serão vacinados a partir de fevereiro (Foto: Nilzete Franco)
Adolescentes serão vacinados a partir de fevereiro (Foto: Nilzete Franco)

O Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira (25) que crianças e adolescentes de 10 a 14 anos serão priorizadas para a vacinação contra a dengue diante do número limitado de doses. Eles devem começar a ser vacinados em fevereiro. A pasta também selecionou 521 municípios que serão contemplados, entre eles, 10 em Roraima. Veja a lista abaixo:

  • Alto Alegre;
  • Amajari;
  • Boa Vista;
  • Bonfim;
  • Cantá;
  • Mucajaí;
  • Iracema;
  • Normandia;
  • Pacaraima;
  • Uiramutã.

A faixa etária está dentro do que é recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), dos 6 aos 16 anos. De acordo com Eder Gatti Fernandes, diretor do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis, a escolha foi feita levando em consideração que, entre as crianças, o grupo de 10 a 14 anos concentra o maior número de hospitalizações.

A escolha das cidades, segundo Eder Gatti Fernandes, diretor do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis, seguiu os seguintes critérios: grande porte, mais de 100 mil habitantes, com alta transmissão de dengue; maior número de casos em 2023 e 2024; predominância do sorotipo 2 da dengue; e a definição das regiões de saúde.

A tônica da fala das autoridades alerta, porém, que embora a vacinação ocorra ao longo do ano, os efeitos não serão sentidos no curto prazo, e destacaram que o foco do combate à doença neste ano serão ações combinadas, com controle do vetor, o mosquito Aedes Aegypti, e conscientização sobre a eliminação dos criadouros dele.

Foi reforçada também a preocupação com o cenário epidemiológico deste ano. Só nas três primeiras semanas epidemiológicas, mais de 120 mil casos prováveis foram registrados antes dos 40 mil da mesma época do ano passado.

“Já a partir de outubro (do ano passado) vemos que a linha de casos está acima do canal endêmico”, afirmou Alda Maria da Cruz, diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde.

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