Cotidiano

Criminosos em situação de liberdade auxiliavam nos ataques

Deflagrada pela PF nesta manhã, a operação Érebo desarticulou grupo criminosos que atuaram em atentados contra prédios do Estado

Em coletiva de imprensa realizada no fim da manhã desta terça-feira, 27, a Polícia Federal (PF) deu novos esclarecimentos sobre a Operação Érebo, que desarticulou a atuação de uma organização criminosa que atua dentro e fora dos presídios de Roraima.

Os esclarecimentos da ação foram dados pelo superintende do órgão no Estado, Richard Murad Macedo, e pelo chefe da Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio e ao Tráfico de Armas, Pedro Magalhães Roncisvalle.

Dos 45 mandados de prisão preventiva executados durante a operação, sete foram cumpridos na cidade de Mossoró (RN), e os 38 restantes em Boa Vista. “Desse total de 38 pessoas, cinco estavam em liberdade e dois estavam na Cadeia Pública Feminina”, completou o delegado Pedro Roncisvalle.  

As investigações da PF foram iniciadas em 2017 e o inquérito do caso apontou que a estrutura da organização criminosa contava com a atuação direta de lideranças que estão dentro da Penitenciária Agrícola de Monte Cristo (Pamc), a maior unidade prisional do Estado.

“As ordens desse grupo eram de executar atentados contra instituições de seguranças e estabelecimentos comerciais no Estado, e essas ordem foram dadas de dentro do responsável pela facção no Estado, que estava preso no Presídio Estadual de Piraquara, no Paraná”, completou Ronscisvalle.

Ele também destacou a importância da atuação integrada dos setores de inteligência de vários órgãos de segurança, como o Grupo de Atuação Especial de Combate a Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público de Roraima (MPRR), e Divisão de Inteligência e Captura (Dicap), da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc).

“Graças a atuação conjunta desses órgãos, nós conseguimos evitar um ataque a garagem de uma empresa de ônibus, a destruição de maquinários da empresa coletora de lixo da capital e uma fuga em massa que ocorreria na própria penitenciária”, pontuou o delegado.

A matéria completa você confere na Folha Impressa desta quarta-feira, 28.