ATENÇÃO REDOBRADA

Cuidados simples podem evitar afogamentos de crianças, alertam bombeiros

Capitão dos Bombeiros explica os principais riscos e como agir em emergências

Foto: Nilzete Franco/FolhBV
Foto: Nilzete Franco/FolhBV

Dia Nacional de Prevenção ao Afogamento Infantil, instituído pela Lei nº 14.936/2024, busca conscientizar a população sobre os riscos de afogamento entre crianças. Dados do Sistema Único de Saúde (SUS) mostram que, em 20191.480 crianças morreram afogadas no Brasil. A Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa) estima que ocorram 15 mortes por dia por afogamento no país, com a Região Norte apresentando as taxas mais altas.

Em caso de afogamento, bombeiros orientam: não entre na água sem segurança | Foto: Nilzete Franco

Em entrevista, o Capitão Patrick Max, comandante da Companhia de Busca e Salvamento dos Bombeiros, destacou que a maioria dos casos acontece em piscinas residenciais, muitas vezes por falta de cercas de proteção ou conhecimento sobre como desligar bombas de sucção. Em Roraima, no entanto, os incidentes são mais comuns em balneários, rios e igarapés.

Principais medidas de prevenção

  • Supervisão constante: Manter crianças a um braço de distância de um adulto que saiba agir em emergências.
  • Equipamentos adequados: Usar coletes salva-vidas certificados, evitando boias infláveis, que podem furar.
  • Proteção em piscinas: Instalar cercas para restringir o acesso e aprender a desligar bombas de sucção.

O que fazer em caso de afogamento?

  1. Ligue imediatamente para o 193 (Bombeiros).
  2. Forneça um objeto flutuante (como garrafa pet ou isopor) para a vítima se agarrar.
  3. Evite entrar na água sem treinamento, pois o risco de duplo afogamento é alto.
  4. Oriente a vítima a nadar em diagonal para a margem, sem contra a correnteza.

O Capitão Patrick Max reforçou que a prevenção é a melhor estratégia, já que muitos acidentes ocorrem por falta de atenção ou equipamentos inadequados.

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