Cotidiano

Defesa Civil alerta banhistas para riscos

Com as chuvas, começam a surgir vários perigos nos balneários públicos que podem provocar morte por afogamento

Mesmo com o período inicial de inverno em Roraima, muitas famílias aproveitam o fato de os balneários da Capital ainda não estarem com alto volume de água e levam as famílias para curtirem o lazer nesses locais. No entanto, com o início das cheias dos rios e igarapés, o risco de afogamento é grande.

Para evitar que esses tipos de acidentes ocorram nos balneários, a Defesa Civil Municipal e o Corpo de Bombeiros Militar de Roraima (CBMRR) iniciaram uma força-tarefa para dar orientações aos banhistas que costumam ir a esses locais nesta época do ano. “O que orientamos é que, nesse período, como o rio está muito corrente e mais largo por conta das chuvas, as pessoas evitem atravessá-lo, porque a correnteza está forte e traz vários objetos como madeiras, além de animais aquáticos, como jacarés”, disse o diretor da Defesa Civil Municipal, Ricardo Cativo.

Segundo ele, várias equipes de guarda-vida ficam de prontidão nos balneários do Caranã e Cauamé, na zona Norte, e nos banhos da Polar e do Caçari, na zona Leste da Capital. “Sempre trabalhamos com o patrulhamento preventivo. Tanto a Defesa Civil Municipal quanto a Defesa Civil Estadual fazem campanhas constantes de orientações dentro desses balneários”, afirmou.

O diretor alertou sobre outros perigos que os banhistas podem encontrar com a cheia dos rios e igarapés. “É normal ter mais bancos de areia, então o ideal é que se evitem lugares escuros e com muita correnteza. São cuidados básicos que podem salvar a vida de uma pessoa”, destacou.

Conforme Cativa, os guarda-vidas são treinados para orientar casos como embriaguez de banhistas e crianças sem uso de equipamentos de segurança na água. “Há a orientação de não entrar com bebida na praia, além dos cuidados que os pais devem ter com as crianças. Às vezes, pela extensão de algumas praias ser grande, não tem como cuidar de todo mundo”, explicou.

Apesar da força-tarefa, o diretor da Defesa Civil aconselhou os banhistas a terem responsabilidade, principalmente com crianças. “Os pais têm que ficar de olho, o Estado e o Município fazem a parte deles, mas tem que ter a observação dos responsáveis”, frisou. (L.G.C)