O período chuvoso em Roraima se torna forte a cada semana. A Defesa Civil do Município vai atender famílias que vivem nas zonas às margens do rio Branco. Máquinas, utensílios domésticos, cobertores, entre outros materiais para instalação de abrigos já estão de prontidão desde o ano passado.
De acordo com o chefe da Defesa Civil Municipal, Amarildo Gomes, a prefeitura vem se antecipando desde a instauração de um plano de contingência por meio da Patrulha da Chuva, que elabora ações emergenciais e paliativas durante o inverno.
Entre as medidas de emergência, está o recadastramento das famílias que vivem em zonas propícias a enchentes, como a Área de Interesse Social Caetano Filho, bairros Paraviana, Cauamé e Caranã.
“A Defesa Civil do Município está sempre de prontidão para atender a sociedade. Nós fizemos o recadastramento das famílias e começamos a mobilizar todo o nosso efetivo na preparação do material de logística para atender a população”, afirmou Gomes.
O plano de contingência é uma ação conjunta que também envolve outras secretarias do município, como Obras e Urbanismo, Gestão Ambiental, Gestão Social e Segurança Urbana e Trânsito. No total, 210 famílias já estão cadastradas para serem atendidas nos abrigos, em caso de enchente, o que representa cerca de 400 pessoas.
Os abrigos serão montados em ginásios escolares, onde as famílias que forem alojadas receberão toda assistência necessária, desde alimentação, até cobertores, colchões e agasalhos. A Defesa Civil também dispõe de barcos, serras-elétricas e maquinários para serem utilizados em situações de emergência, como corte de árvores nas áreas atingidas.
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A Defesa Civil tambem esta monitorando as chuvas na Capital por meio de pluviômetros. Eles estão situados próximos às áreas de risco, como rios e igarapés nos bairros Calungá, Cauamé, Caranã, Nova Cidade, Paraviana e num ponto estratégico localizado na Vila Olímpica Roberto Marinho, local onde a Defesa Civil possui uma base.
O pluviômetro é um aparelho meteorológico usado para recolher e medir, em milímetros, a quantidade de chuva que caiu durante um determinado tempo e local e, não necessitam de energia elétrica para funcionar.
O objetivo é ampliar a rede de monitoramento pluviométrico a fim de melhorar a previsão de desastres naturais e reduzir os danos socioeconômicos e ambientais.
De acordo com dados coletados pela Defesa Civil, a maior chuva que caiu em Boa Vista ocorreu na semana passada e registrou 52 milímetros, considerada dentro da normalidade para o período. A média de chuva registrada 2015 foi de 49 milímetros.
“Há uma equipe que faz esse monitoramento sempre que chove. O pluviômetro é semi-automático. É feita a coleta dos dados que, posteriormente, são enviados para o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), em Brasília. A partir daí podemos fazer um comparativo com anos anteriores”, destacou o diretor da Defesa civil Municipal, Amarildo Gomes.
Com informacoes da Semu
