Cotidiano

Desempregada pede ajuda para sustentar casa com 15 crianças

A mulher mora em uma casa pequena com duas irmãs, uma amiga e 15 crianças no bairro Santa Luzia

A dona de casa, Mariana da Costa, de 29 anos, mora em uma casa pequena no bairro Santa Luzia, com duas irmãs, uma amiga e mais 15 crianças, que são filhos dela, da irmã e da amiga. 

A mulher desempregada pede ajuda para conseguir sustentar a casa que está sem energia, contas de água atrasadas, sem gás e sem comida.

Há três meses a mãe de Mariana morreu aos 66 anos, depois de sofrer o segundo Acidente Vascular Cerebral (AVC). Com isso, as três filhas decidiram morar juntas na residência da mãe.

“A gente estava morando de aluguel. Quando a minha mãe faleceu, nós conversamos, eu e minhas irmãs, e nos reunimos para ficar na casa dela. Depois que mamãe se foi ficou bem difícil para a gente porque minha irmã não está trabalhando e nem eu. E tem as crianças também meus filhos estão sem roupa, não tem gás, está bem difícil”, disse Mariana.


Os filhos são de Mariana, de uma das irmãs e da amiga com quem divide a casa. (Foto: Diane Sampaio/FolhaBV)

Além desses problemas, Mariana relatou estar sem energia e sem água porque não conseguem pagar as contas que, segundo ela, estão em alto valor. Para tentar amenizar o problema, a mulher distribui currículos, mas ainda não foi procurada.

“Emprego está difícil, eu tinha colocado uns currículos no mercado e um deles ainda me ligou, mas depois avisou que tinha contratado outra pessoa. E é muito triste, eu só queria uma oportunidade para poder ajudar meus sobrinhos, meus filhos porque não tem mais avó e nem pai. A única pessoa que eles têm ainda sou eu”, relatou Mariana.

Segundo a mulher, a família se sustenta com dois Bolsa-Família e que o dinheiro é insuficiente para chegar até o fim do mês. Ela ainda disse que sofre com a perda da mãe e estava com depressão há algum tempo, mas que quer seguir com a vida.

“Eu quero pedir um emprego porque tudo o que vai vir, se as pessoas ajudarem, será bem-vindo, mas uma hora vai acabar. E eu não quero ficar todo o tempo assim pedindo ajuda, eu quero um emprego que aí a gente vai dar um jeito de seguir em frente”, disse Mariana.

Quem quiser ajudar, pode entrar em contato pelo telefone (95) 99133-4504 (Mariana) ou (95) 99165-1763 (Adriana).