Hoje é comemorado o dia da empregada doméstica, uma categoria onde a grande maioria são mulheres e só tiveram seus direitos reconhecidos em 2015. Porém até hoje ainda lutam por respeito e dignidade no ambiente de trabalho. De acordo com OIT (Organização do Trabalho) é uma das profissões mais afetadas pela pandemia, devido boa parte das trabalhadoras estar vulneráveis ao contato com vírus no transporte público para chegarem no local de trabalho.
A empregada doméstica Elizane Oliveira Silva, de 46 anos, trabalha a mais de 20 anos no ramo e em entrevista com a Folha Bv contou seu dia a dia
“Me sinto satisfeita no meu emprego, não tenho dificuldade no trabalho por que eu já sei o que eu tenho que fazer, e eu só trabalho seis horas por dia”, relatou Elizane. Disse ainda sua satisfação em ser doméstica. “Eu tenho orgulho da minha profissão me sinto feliz doméstica”, completou.
Origem da Data
A data é em homenagem a Santa Zita, que hoje é padroeira das empregadas domésticas. Santa Zita nasceu em 1218, na cidade de Lucca, na Itália, e trabalhou desde os seus 12 anos de idade, Zita era conhecida por ser bastante generosa com os pobres, sendo que tirava sempre o seu pouco dinheiro para oferecer aos menos favorecidos que sempre batiam à porta da família para a qual trabalhava.
A empregada doméstica Elizane Oliveira Silva, de 46 anos, trabalha a mais de 20 anos no ramo (Foto: Divulgação)
Empregados domésticos
Eles são os responsáveis por manter os ambientes do lar em bom estado, as roupas prontas para serem usadas e as refeições preparadas. É um trabalho difícil, não obstante indispensável ao convívio familiar. Para desempenhar suas funções adequadamente, é imprescindível que os domésticos reconheçam a importância de seu trabalho. Só assim eles se sentirão valorizados. Esses profissionais precisam ter motivos para trabalhar e se dedicar às atividades que exercem, com orgulho, afirma.
De acordo com informações da OIT, com base em pesquisas realizadas em 117 países, há pelo menos 52,6 milhões de trabalhadores domésticos no mundo. São eles os faxineiros, cozinheiros, jardineiros, caseiros e babás. O número representa um percentual de 4% e 10% da força laboral nos países em desenvolvimento e até 2,5% nos países industrializados.