Após mais de 170 médicos pedirem o afastamento do Conselho Administrativo da Coopebras, a Direção da cooperativa informou que a maioria das assinaturas dos profissionais de saúde é ilegível. A gestão pediu ainda que um novo documento fosse formulado.
As assinaturas foram recolhidas para demonstrar à direção a vontade em realizar uma assembleia geral extraordinária, com o sentido de discutir o afastamento da diretoria e escolha de novos nomes para compor a gestão, em razão das investigações de possível desvio de recursos públicos em andamento na Polícia Civil.
Com o recebimento do documento, a gestão da Coopebras encaminhou carta aos associados informando que o requerimento apresentava na verdade 181 assinaturas, porém, “muitas ilegíveis, incompletas, defeituosas ou encobertas por carimbos” e que isso teria dificultado a conferência de todas.
Com base nesse argumento e no estatuto social da Coopebras, a direção então solicitou a notificação de 110 médicos e que os associados compareçam ao RH da cooperativa para ratificarem as suas respectivas assinaturas.
“Reconhecemos como legítimas partes dessas assinaturas, levando em consideração alguns sinais e semelhanças grafológicas.(…) Mas devemos informar que não foi possível reconhecer e identificar algumas assinaturas”, disse a direção.
ENTENDA O CASO – Mais de 170 médicos de Roraima apoiaram a intenção de convocar uma assembleia geral para votar a proposta de afastamento de todos os membros do conselho de administração da Coopebras sob a alegação de que as investigações de possível desvio de recursos públicos teriam prejudicado toda a categoria. A solicitação era para que a assembleia geral acontecesse no dia 27 de outubro, a partir das 17h.
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