Nesta sexta-feira, 01, ocorreu a reunião ordinária da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação de Roraima (Undime), no plenário da Assembleia Legislativa de Roraima. O evento teve como finalidade discutir os novos programas lançados pelo Governo Federal e entender como serão implementados no estado.
Alsione Subaran, presidente da Undime do município de Pacaraima, explica que a organização já atua há 20 anos em Roraima. Ela afirma que o trabalho realizado pela Undime é essencial para as decisões envolvendo a educação do estado.
“Nos reunimos periodicamente para tratar da educação com equidade e com valorização profissional. Então, toda experiência exitosa que acontece em cada município nós trazemos para nossas reuniões ordinárias ou extraordinárias para que a gente trabalhe em união, assim como também decidimos como serão os fóruns, os conselhos, os seminários e nos ajudamos mutuamente”, explicou.
A Undime é um órgão não governamental que reúne dirigentes do país e está presente em todos os estados brasileiros. A instituição realiza encontros periodicamente para debater assuntos acerca da educação.
A presidente ainda afirma que é importante debater os programas e outros assuntos pertinentes devido às peculiaridades que existem em Roraima.
“Tratamos os assuntos que irão funcionar em Roraima porque é um estado diferente, pois é o mais longínquo do centro do país, por exemplo, e assim entender de que forma irá funcionar nos municípios”, declarou.
RORAIMA NA PENÚLTIMA COLOCAÇÃO
Recentemente, saiu o Ranking de Competitividade dos Estados, do Centro de Lideranças Públicas, que fornece dados para líderes públicos brasileiros para ajudar nas tomadas de decisão visando o melhoramento da gestão dos estados.
No relatório, Roraima aparece na penúltima colocação no critério de educação. Perguntada sobre a situação, Alsione Subaran afirmou que estatísticas como essas são fomentadoras de reuniões para melhorar estes indicadores.
Além disso, a presidente destaca que há barreiras que impactam nos índices de avaliação da educação, como o idioma, uma vez que um dos critérios geralmente presente nas avaliações é a Língua Portuguesa, mas devido a presença constante de imigrantes ou o difícil acesso à educação pela população indígena e ribeirinha, podem interferir nestes resultados.
“Esses rankeamentos traz a discussão para Roraima, pois não é a primeira vez que o ranking é muito baixo. Nós temos uma educação difícil que é outra realidade já que hoje temos muitas situações que não ocorrem em outras regiões que podem interferir nesses indicadores, mas conversamos para que seja possível melhorar nossa educação e subir no ranking nacional”, finalizou.