O caso se tornou público após a publicação de um informe publicitário, na edição de ontem da Folha, assinado por quatro sindicatos que compõem a entidade.
A Federação é formada por 12 sindicatos e são os delegados representantes desses entes filiados que têm direito a voto no pleito marcado para a próxima sexta-feira, dia 9. São duas as chapas concorrentes: Legalidade, que tem como cabeça o atual presidente da entidade, Airton Dias; e Democrática, encabeçada por Edimar Pereira Lima, atual vice-presidente da Federação.
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Na nota publicada na Folha, a chapa Democrática aponta uma série de irregularidades praticadas pela Comissão Eleitoral instituída para comandar o pleito e reclama de parcialidade, motivada pela ligação direta com a atual diretoria, que contratou cada um dos membros apenas para atuar no processo. Entre essas anormalidades estariam justamente essas nomeações e, segundo os sindicatos, a “criação” de normas não constantes no Estatuto da entidade e que teriam sido usadas para impugnar a chapa Democrática.
Por meio de nota, a Comissão Eleitoral, responsável por conduzir as eleições da Federação, afirmou que o Regulamento Eleitoral não prevê que seus membros sejam funcionários da Fecomércio. Também afirma que a notificação de suas decisões via e-mail, contestada pela chapa Democrática, é prevista pelas regras que regem o pleito.
