Cotidiano

Documentário aborda processo de legalização de venezuelanos no Brasil

“Roraima: Terra de Acolhimento” vai explorar o intenso fluxo migratório desde a chegada em Pacaraima até a interiorização

Crise econômica, violência e problemas sociais. Estas são as principais causas do fluxo migratório em massa de venezuelanos rumo ao Brasil. Sem alternativas, eles precisam sobreviver e encontram no país, um caminho para vida nova. O drama dos refugiados migrantes venezuelanos é contado no documentário “Roraima: Terra de Acolhimento”, que estreia nesta segunda-feira (16), às 13h30, com reprise às 19h30 e às 21h30, na TV Assembleia (canal 57.3).

Com uma mistura de informação e histórias de vidas, o documentário vai explorar a crise humanitária vivida pelos venezuelanos, o trabalho desenvolvido pelas instituições humanitárias, a chegada no país e a passagem nos postos de fiscalização, além do processo de integração dessas pessoas pelo Brasil afora, em um formato sóbrio e emocionante, apresentado pelo apresentador Willians Dias. Ele conta como surgiu a ideia do filme.

“Junto com uma colega da Superintendência de Comunicação fizemos uma viagem à Brasília e conhecemos um pouco sobre a operação Acolhida no Centro de Interiorização número 11, que compõem alguns estados da região Central do país. Conhecemos também o trabalho da ONU [Organização das Nações Unidas] aqui em Roraima, e isso foi o pontapé inicial para criação do filme”, destacou o apresentador.

Para criar o documentário, o jornalista visitou quatro espaços de abrigamento e dois postos de triagem, em Boa Vista e no município de Pacaraima, distante 214 quilômetros da capital. A partir de entrevistas com três agências da ONU, Exército Brasileiro e sete cidadãos venezuelanos, o documentário mostra a realidade e a trajetória de cada um, desde a saída da terra natal.

“Gostei muito de conhecer o trabalho feito por essas instituições e saber que existem pessoas que estão com os olhares voltados para elas. É muito bom saber que essas pessoas não estão desamparadas”, frisou o jornalista.