Duas escolas passarão a ter ensino militar

O Colégio Militar Estadual passará a ser o parâmetro para mudanças na educação estadual. Com quatro anos em atividade, segue o Ensino Básico Militar (EBM) que cobra regulamentos como culto aos símbolos nacionais, cumprimento fiel dos horários, participação nos compromissos da escola, hierarquia e disciplina. O CME faz parte da rede estadual de ensino, sendo uma escola de Ensino Médio e Fundamental.

A partir de 2016, duas escolas estaduais da zona Oeste irão adotar esse ensino diferenciado: a Escola Estadual Luiz Rittler Brito de Lucena, localizada no bairro Nova Cidade, e a Escola Estadual Professora Elza Breves DCE Carvalho, localizada no Conjunto Cidadão, no bairro Senador Hélio Campos. Elas serão as primeiras a seguir a metodologia e rotina do Colégio Militar, com o corpo docente composto por professores efetivos e policiais militares.

O anúncio foi feito pelo consultor especial da Casa Civil, Neudo Campos, durante formatura realizada na quarta-feira, 16, em comemoração aos quatro anos de criação do CME. Na ocasião, houve promoção de alunos da instituição, entrega da condecoração Alamar e medalhas conquistadas durante a Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR).

“As notas obtidas pelos estudantes do CME são excelentes, da mesma forma o Ideb [Índice de Desenvolvimento da Educação Básica]. Estes resultados são prova de que a implantação desta metodologia em outras escolas vai colaborar com a formação de jovens que serão adultos vencedores, bons profissionais. A Educação é prioridade para a governadora Suely Campos e o que for bom para o futuro dos nossos jovens, nós vamos fazer”, disse Neudo.

FINALISTAS – O CME forma em 2015 a primeira turma de finalistas do Ensino Fundamental, composta por 102 alunos, sendo 49 homens e 53 mulheres. Estes alunos garantiram as vagas no 1º ano do Ensino Médio do Colégio Militar Estadual – Polícia Militar de Roraima (CME-PMRR), logo não precisarão participar do certame para reingressar no colégio.

O CME foi criado em dezembro de 2011 e integra a estrutura organizacional da PM, destinando 50% das vagas existentes para candidatos aprovados, de ambos os sexos, dependentes de militares da PM e do Corpo de Bombeiros, e 50% para a comunidade.