O Governo do Estado criou um grupo de trabalho para colocar em prática um Plano de Ação para Atendimento Educacional às Crianças e Adolescentes Indígenas Imigrantes no Estado de Roraima.
A estratégia é resultado de um compromisso assumido diante de uma Ação Civil Pública, proposta pelo MPF (Ministério Público Federal) entre o Governo de Roraima, prefeituras municipais de Boa Vista e Pacaraima, e Funai (Fundação Nacional do Índio).
Este grupo deverá monitorar o desenvolvimento das ações pedagógicas para crianças e adolescentes indígenas imigrantes, garantir as vagas e a efetivação das matrículas, buscar alunos que deixarem de acompanhar as aulas e acompanhar o desempenho destas crianças.
O grupo já está mapeando esses estudantes e o próximo passo é uma articulação entre as lideranças dos povos indígenas, seminários temáticos e cursos de formação continuada para os professores que trabalham com alunos indígenas imigrantes.
Segundo a Seed (Secretaria de Educação e Desporto), a secretaria aderiu ao Programa Busca Ativa Escolar em 2019 e desde então vem implementando ações para que alunos que deixaram de frequentar a escola sejam reinseridos no processo escolar. “O programa abrange não apenas crianças e adolescentes indígenas imigrantes, mas todos os alunos matriculados na rede de ensino do Estado”, disse a secretaria, em nota.
O plano passa por adequações para contar com o Termo de Cooperação da Operação Acolhida, força tarefa que coordena todo processo migratório no Estado de Roraima. No plano elaborado, cada instituição possui atribuições. O plano conta também, com a colaboração da Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância).