Com o pagamento de 13 notas à empresa Lidan, os funcionários estão na esperança de receber os salários atrasados. E o motivo da expectativa é em razão da Secretaria de Educação pedir à Secretaria da Fazenda que pague essas notas que totalizam R$ 477.498,85.
Temendo represália, um funcionário da Lidan que pediu que sua identidade não fosse revelada, informou à reportagem que a empresa pagou no dia 25 de março os salários de fevereiro, mas não efetuou o de janeiro. “Com a entrada desses quase 500 mil, estamos esperançosos de que paguem nossos salários”, disse.
Ele comentou que cada funcionário da Lidan custa R$ 5,5 mil ao governo do Estado. “Desse valor, a empresa paga para o funcionário um salário de R$ 1,6 mil e o restante fica para ela [Lidan]”, frisou.
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GOVERNO – Em nota de esclarecimento enviada anteriormente à Folha, a Secretaria da Fazenda informou que a empresa Lidan recebeu os débitos que tinha com a Educação em janeiro deste ano, no valor total de R$ 262.297,19.
Sem informar o valor, a Secretaria de Saúde afirmou que o pagamento da empresa Lidan, referente ao mês de janeiro de 2019, foi realizado em 21 de março. Esclareceu ainda que, a partir daí, o pagamento dos funcionários é de total responsabilidade da empresa terceirizada.
Sobre o pagamento das 13 notas, que totalizam quase R$ 500 mil, o governo do Estado não se posicionou quanto aos questionamentos feitos pela reportagem, como a que meses se referem as notas e, sendo pagas, se o governo mantém em dia o pagamento da empresa Lidan, e como o contrato com a empresa vence em maio, se há possibilidade de não ser renovado.
