Cotidiano

Empresa pede rescisão de contrato e obras do prédio administrativo da UERR estão paralisadas

As obras do prédio administrativo da Universidade Estadual de Roraima (Uerr), no Campus Boa Vista, estão paralisadas há aproximadamente quatro meses. De acordo com a instituição, a empresa responsável pelo empreendimento, a Mavo Construções Ltda., pediu a rescisão contratual por não ter condições de concluir o projeto.

Orçada em R$ 4,8 milhões, a obra foi financiada com recursos adquiridos por meio de convênio com a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e uma contrapartida de 10% do Governo do Estado, equivalente a R$ 480 mil. O prazo inicial para a conclusão era de 360 dias e tinha previsão de término para este mês de novembro.

Contudo, as obras o prédio, que ocupa uma área de 4.245 metros quadrados em um terreno ao lado da estrutura onde funciona o Campus de Boa Vista, ainda não têm previsão para o término. Conforme a assessoria da instituição, uma equipe está em Manaus (AM), trabalhando a reformulação da proposta de trabalho junto à Suframa e em breve licitará o restante da obra.

A edificação de quatro andares terá o modelo-padrão das sedes da Uerr no interior. No local, passarão a funcionar a Reitoria, a Vice-Reitoria e as Pró-Reitorias de Ensino, Pesquisa, Extensão, Desenvolvimento Social e Gestão, além de diversos departamentos. A estrutura abrigará, também, secretaria, sala de reuniões e auditório.

Para a acadêmica Pollyanna Brito, a conclusão da obra é fundamental não somente para melhorar o atendimento da universidade, mas também para a imagem institucional. “Como acadêmicos, nós esperamos que a instituição se mostre séria em tudo o que faz. Aí, a gente vê um prédio desse, que é maior que os blocos de sala de aula, abanado, e logo pensa que é alguma irregularidade ou coisa do tipo. Fica difícil acreditar na instituição assim”, criticou.

A acadêmica disse ainda que os estudantes aguardam não somente a conclusão do prédio administrativo, como uma reforma da estrutura do campus em Boa Vista. “Nossa Universidade precisa de uma boa reforma. Quem vê nossas salas, nossos locais de estudo, nem imagina o potencial que temos, pois a estrutura é muito pequena e antiga. E, claro, nós sempre queremos crescer e melhorar”, concluiu. (J.L)