Cotidiano

Empresário bilionário cita ações humanitárias em Roraima na CPI da Covid

O empresário negou sua participação no chamado “gabinete paralelo” do Governo Federal e depois se reservou o direito de ficar calado

Famoso por ações humanitárias em Roraima, o empresário bilionário Carlos Wizard, rompeu o silêncio durante oitiva na CPI da Covid, no Senado, na manhã de hoje (30), para falar do seu trabalho humanitário em Roraima.

Ele chegou a fazer um breve discurso, em parte emocionado, com um tom religioso, e destacou sua atuação voluntária em Roraima, onde fez o acolhimento de imigrantes venezuelanos, a partir de 2018, facilitando a interiorização deles. Foi nesse momento que ele conheceu o ex-ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, que comandava a operação Acolhida, e que também foi ouvido pela CPI. 

O empresário negou sua participação no chamado “gabinete paralelo” e a participação na compra em larga escala de medicamentos sem eficácia comprovada contra a covid-19. Após isso, Wizard não respondeu a nenhum questionamento, direito concedido a ele por meio de habeas corpus.

Além de Wizard e Pazuello, outro nome ligado a Roraima chegou a ser convocado para a CPI da Covid: o governador Antonio Denarium, além de outros governadores. O cronograma chegou a ser divulgado, e o depoimento de Denarium estava previsto para 7 de julho.

No entanto, o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu a convocação de governadores.

A relatora Rosa Weber apontou em sua decisão que a convocação dos chefes dos Executivos estaduais viola a separação entre os Poderes, uma vez que cabe ao Congresso Nacional fiscalizar o Executivo Federal, mas não os governos estaduais.