Empresário denuncia golpe de mais de R$ 5 mil em compras de produtos não entregues

A reportagem da Folha entrou em contato com o vendedor acusado que afirmou que não se pronunciaria sobre a situação

Conversas foram anexadas em Boletim de Ocorrência. (Imagens: arquivo pessoal)
Conversas foram anexadas em Boletim de Ocorrência. (Imagens: arquivo pessoal)

Um empresário de Boa Vista denunciou, à Folha, ter sido vítima de um golpe após perder mais de R$ 5 mil em produtos que nunca foram entregues. Segundo o empresário, que preferiu não se identificar, o suspeito oferecia itens de automação e eletrônicos a preços abaixo do mercado e conquistou sua confiança ao realizar algumas entregas iniciais.

O contato com o vendedor começou quando o empresário, em agosto deste ano, precisando de um motor de portão eletrônico, encontrou o anúncio em uma rede social. Após negociarem, ele foi até à loja, localizada na avenida Capitão Júlio Bezerra, onde o vendedor afirmou atuar como prestador de serviços externos, e retirou o produto sem problemas. “Eu fui lá tranquilo e peguei o motor, então parecia confiável”, comentou.

Em seguida, segundo o relato, o vendedor ofereceu outros produtos, como uma caixa de som e um segundo motor, que foram entregues conforme combinado. Com o relacionamento comercial indo bem, o empresário decidiu fazer uma compra de maior valor, incluindo uma central de ar e duas antenas de internet por satélite, chegando ao total de R$ 5,2 mil. Para alguns itens, o pagamento foi feito de forma parcelada, com entradas de R$ 1.000.

O empresário relatou que o prazo de entrega prometido era de três a cinco dias, mas o vendedor não respondia aos contatos e quando respondia afirmava problemas para realizar a entrega. “A gente foi comprando aos poucos, praticamente toda semana, e quando fiz a compra maior, ele simplesmente sumiu. Tenho certeza de que ele está enganando outras pessoas também”, afirmou, alertando para outros consumidores.

O caso, conforme o empresário, foi registrado na Polícia Civil no mês passado e o vendedor o bloqueou nas redes sociais. A reportagem da Folha entrou em contato com o acusado. Em resposta afirmou que não se pronunciaria sobre a situação e que “a justiça irá prevalecer”.