Cotidiano

Empresários correm risco de terem carros tomados por bancos

A informação é do presidente da Associação dos Transportadores Escolares de Roraima, Salomão Lima da Silva Filho

Dos 60 empresários do transporte escolar que reivindicam o pagamento do serviço prestado ao Governo do Estado, a maioria deles corre o risco de ter os carros tomados pelos bancos.

A informação é do presidente da Associação dos Transportadores Escolares de Roraima, Salomão Lima da Silva Filho. “Eu sou um deles, mas esperamos que governo procure resolver essa situação junto à categoria”, ressaltou o sindicalista.

Sobre a decisão do juiz Luiz Fernando Mallet em acatar mandado de segurança impetrado por empresários do transporte escolar, que são contrários a possibilidade do Governo realizar contratação de uma empresa sem licitação, o sindicalista afirmou que a Justiça tem sido favorável ao pleito dos empresários.

“O Governo não quer conversar, não nos atende e disse que não tem dinheiro, até porque alega que essa dívida de 16 milhões de reais é da gestão passada. Mas ainda bem que temos a Justiça entendendo o que estamos reivindicando, porque é um direito nosso”, comentou Silva Lima.

Outros empresários disseram que o governador não fala a verdade quando disse durante um evento empresarial ocorrido no último final de semana, que a dívida com a categoria é de R$ 128 milhões. “Esse valor é referente ao contrato emergencial feito no governo de Suely Campos e que foi cancelado pela Justiça”, enfatizaram.

Segundo eles, o contrato é de R$ 47 milhões e está vigente. “Esse nosso contrato vence agora em março, mas vale lembrar que ainda no período da intervenção federal o governador suspendeu os contratos por 180 dias, justificando que a Sefaz [Secretaria Estadual da Fazenda] faria uma auditoria para posterior pagamento”, comentaram.

 GOVERNO – Em nota, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Educação e Desporto, informou que foi notificado na manhã dessa segunda-feira (18) sobre a decisão do Tribunal de Justiça (TJRR). Esclareceu também que a questão está sob análise da Procuradoria-Geral do Estado.