Cotidiano

Energia elétrica mais cara em Roraima a partir do dia 1º de novembro

Na média, em Roraima o reajuste desse ano levará a um aumento de 1,70% para as que estão conectadas em alta tensão e de 1,14% para as de baixa tensão

A Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou os reajustes tarifários da Roraima Energia e da Amazonas Distribuidora, que vão vigorar a partir de 1º de novembro.

Os consumidores amazonenses terão um impacto maior, com aumento médio de 15,99%, enquanto em Roraima o efeito tarifário médio será de 1,25%.

A aplicação pela Aneel de medidas de mitigação do efeito tarifário tiveram resultado pouco expressivo na Amazonas. A reversão de recursos da Conta Covid antecipados às distribuidora teve impacto redutor de 2,45%, e a captura de receitas para modicidade tarifaria contribuiu com apenas 0,11% no processo atual.

Na média, os grandes consumidores conectados em alta tensão terão uma tarifa 16,10% mais cara. Na baixa tensão, o índice médio será de 15,94%. A Amazonas Energia atende cerca de 949 mil unidades consumidoras no estado.

Como acontece com outras empresas de distribuição os custos financeiros da concessionária amazonense foram maiores que a arrecadação da bandeira escassez hídrica, em razão da disparada do custo de geração de energia. O déficit será coberto por uma nova operação de empréstimo que está sendo estruturada pelo governo para eliminar o descasamento financeiro e, por isso, será expurgado do processo tarifário atual, para voltar no reajuste do ano que vem, atualizado pela Selic.

RRORAIMA ENERGIA

Único estado isolado do sistema elétrico do país, Roraima tem em torno de 188 mil unidades consumidoras atendidas pela concessionária local. Na média, o reajuste desse ano levará a um aumento de 1,70% para as que estão conectadas em alta tensão e de 1,14% para as de baixa tensão.

A reversão de recursos da Conta Covid reduziram a tarifa em 8,75%, enquanto receitas usadas para a modicidade tarifaria tiveram impacto 0,02%. Uma parte dos custos da Roraima Energia são reembolsados diretamente pela Conta de Consumo de Combustíveis.

Fonte: Canal Energia