O Sindprer (Sindicato dos Profissionais de Enfermagem do Estado de Roraima) decidiu, em assembleia geral extraordinária, que vai iniciar, em fevereiro, uma paralisação de advertência para cobrar o novo piso nacional salarial da categoria, caso não avance nas negociações com o Poder Público.
Segundo a presidente do Sindprer, Maria de La Paz, os detalhes de como vai ser o movimento ainda serão discutidos com a diretoria do sindicato. Em comunicados, a entidade informou que continuará nas tratativas de negociações e reuniões pré-agendadas com a Prefeitura de Boa Vista e o Governo de Roraima, além da Câmara Municipal e da Assembleia Legislativa.
Na semana passada, a Prefeitura disse acompanhar a situação e apoiar a implantação do novo piso, mas que aguardava o envio de recursos federais para custear as remunerações. Por sua vez, o Governo disse sempre ter buscado diálogo com as categorias e disse acompanhar as próximas discussões em torno do tema.
O novo piso é de R$ 4.750 para enfermeiros, sendo 70% desse valor para técnicos de Enfermagem (R$ 3.325) e 50% a auxiliares e parteiras (R$ 2.375). A classe também cobra a compensação financeira aos servidores do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) por horas excedentes trabalhadas.
Ao Estado, o Sindprer reivindica a antecipação para 2023 do pagamento da parcela de 2024 aos servidores com nível Superior, no reajuste salarial parcelado de 43%, previsto no PCCR (Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração) da Saúde.
*Por Lucas Luckezie