Cotidiano

Equoterapia auxilia no desenvolvimento biopsicossocial

Nessa quarta-feira, 26, foi entregue a obra de revitalização do Centro Estadual de Equoterapia

A Equoterapia é um método de reabilitação que utiliza o cavalo em abordagens interdisciplinares, unindo saúde, educação e equitação para auxiliar no desenvolvimento biopsicossocial das pessoas atendidas pela unidade.

Nessa quarta-feira, 26, foi realizada a cerimônia de entrega da obra de revitalização do Centro Estadual de Equoterapia Thiago Vidal Magalhães Pinheiro.

O Centro existe desde 2003, hoje atende 157 pessoas, a partir dos 3 anos de idade.

A coordenadora de Política da Pessoa com Deficiência da Setrabes, Sulamita Bento, destacou que a obra de revitalização da Equoterapia foi muito importante e necessária, e vai melhorar a qualidade de vida para praticantes, servidores e beneficiários. Além disso, está garantido o bem-estar dos cavalos, essenciais no processo de tratamento dos pacientes.

“Esta é uma conquista importante para a nossa comunidade atendida aqui. O centro conta com picadeiro, baias para os cavalos e áreas administrativa e pedagógica”, disse Sulamita.

A titular da Setrabes, Tânia Soares, relatou que, além da revitalização do prédio e dos equipamentos, o Centro de Equoterapia passa ainda por reformulação no conceito do trabalho praticado com os pacientes, que será desenvolvido com os praticantes, em um ambiente com mais recursos e acessibilidade para os usuários.

“É um lindo trabalho que está sendo construído e para nós é muito gratificante. O Governo de Roraima vem estruturando muitos serviços, e o investimento na Equoterapia é parte do processo. O espaço vai atender ainda melhor a comunidade e as pessoas com deficiência por meio do desenvolvimento humano”, explicou Tânia.

Inscrições

Para participar das atividades, o interessado deve receber o diagnóstico e ser encaminhado por um médico. Basta levar o encaminhamento ao Centro de Equoterapia e aguardar a abertura de vagas.

Este ano, entraram 33 novos pacientes. Os praticantes estavam há dois anos sem atendimento presencial, por conta da pandemia. Neste período, os profissionais se readequaram e passaram a ministrar atendimento remoto.