Com o Projeto “Bioeconomia: Buriti como fonte de sustentabilidade e conservação”, a Escola Indígena Ko’Ko Ermelinda Raposo da Silva, da comunidade Campo Alegre, participou virtualmente da Feira de Ciências e Tecnologia e Empreendimento. O evento foi transmitido nesta segunda-feira, 6, diretamente da cidade de Guasave, estado de Sinaloa, no México.
Participaram da apresentação os ex-alunos da escola, Eloyza Pimentel e Raul Felipe da Silva, sob a supervisão do orientador Marcelo da Silva, que em 2019 faziam parte da turma que desenvolveu o projeto e desde então, vem se destacando.
Foi um dos vencedores da Feira Municipal de Iniciação Cientifica (FEIC), e participou e venceu na Feira Estadual (FECIRR). Ao participar da Feira Internacional Copa Tecnociências, do Paraguai este ano, a escola foi credenciada para esta feira no México.
Palmeira do Buriti – mil e uma utilidades
Foi através da palmeira do Buriti que inúmeras criações foram feitas na comunidade indígena Campo Alegre, desde a criação do projeto em 2019. Desde guloseimas com o fruto típico e exótico da Amazônia até uma variedade de artesanatos, utilitários, acessórios e decorativos, utilizando toda a matéria-prima da planta.
De um projeto sustentável está se tornando um dos meios de geração de renda para a comunidade. “Estamos muito satisfeitos com a trajetória do projeto, tudo que estamos conquistando. Nós professores, alunos e toda a comunidade só tem a ganhar. Hoje estamos na quarta etapa do projeto, fomentando a ideia do Aprender a Empreender. Vamos trabalhar na comunidade essa questão, até porque todo final de semana temos as feiras que ajudam na geração de renda do nosso povo”, disse o orientador, Marcelo.
Durante a execução do projeto foram produzidos diversos itens, como materiais didáticos, uma variedade de guloseimas como doces, pudim, brigadeiro e bolo de buriti, acessórios, produtos artesanais e decorativos, brinquedos, materiais de alfabetização e jogos matemáticos.