FABRÍCIO ARAÚJO
Colaborador da Folha
Moradores do bairro Cidade Satélite lidam com o drama de um esgoto a céu aberto há seis anos. A área, entre a Avenida Gêmeos e as ruas José Lacerda e Escorpião, pode ser comparadas a um pequeno pântano pela aparência: um lago de água suja com muito mato e lixo ao redor.
Os moradores relataram diversos problemas causados pela situação. O mau cheiro é constante e durante a noite se intensifica. Os mosquitos infestam o local, o que resulta no comprometimento da saúde de quem vive perto.
José Francisco Rosa mora no bairro há seis anos e disse que o problema nunca foi resolvido. As crianças da região vivem doentes, principalmente durante o inverno, quando a água suja invade as casas ao redor.
“Pedimos que olhem para a gente porque nós também votamos. Eu tenho certeza, em nome de Jesus, que ela [prefeita] pode olhar para isso daqui e resolver para tirar a gente que vive sofrendo”, declarou.
Presos se casam em cerimônia coletiva na Penitenciária Agrícola
O projeto Enfim, casados é realizado pela Defensoria Pública do Estado e está na sua segunda edição
Mutirão de serviços será realizado no bairro Silvio Leite
A iniciativa acontece neste sábado (23) no Centro de Referência de Assistência Social, das 8h às 15h
De acordo com os moradores, ninguém passa mais pelas ruas. Os motoristas de coletivos fazem um desvio para não passar pelo local, que está intrafegável. Quem depende de ônibus, tem de se locomover para uma parada mais distante.
Crianças da região vivem doentes, principalmente durante o inverno, quando a água suja invade as casas ao redor(Foto: Nilzete Franco/Folha BV)
Os moradores reclamaram que há um descaso do município em tratar o problema. Elizete Santos disse que nos últimos seis anos nunca viu nada ser feito para acabar com o mau cheiro e a sujeira.
Já o aposentado Raimundo José de Souza, de 85 anos, questionou por qual razão são feitos trabalhos maiores em Boa Vista e não se resolve a situação do local que é um caso mais simples em sua opinião. “Quando o cheiro vem, só falta matar a gente”.
O OUTRO LADO – Entramos em contato com a Prefeitura de Boa Vista, mas, como costumeiramente ocorre, não houve resposta até a conclusão da matéria.
Tentamos conversar ainda com o responsável pela empresa de transportes públicos em Boa Vista, mas também não houve resposta. (F.A)
