Cotidiano

Estudante cria livro sensorial para crianças a partir de 6 meses

Segundo a aluna, a ideia é que o produto pudesse ajudar no desenvolvimento infantil ao mesmo tempo em que pudesse levar conhecimento da cultura roraimense de forma lúdica

Aliar conhecimentos teóricos adquiridos ao longo dos quatro anos de faculdade e abordar o tema escolhido de forma prática em um projeto experimental. Essa é sempre a meta final de todo aluno que precisa concluir um curso de graduação.

A acadêmica de Design, da Faculdade Estácio da Amazônia,Thaís Francisca Santos, criou um livro sensorial lúdico voltado para o público infantil, com idade entre 6 meses e 4 anos.

A ideia, segundo a aluna, era que o produto pudesse ajudar no desenvolvimento infantil ao mesmo tempo em que pudesse levar conhecimento da cultura roraimense de forma lúdica, divertida e interativa. “E com a participação da família, peça fundamental neste processo de aprendizagem na primeira infância”, completa.

Segundo ela, a escolha pelo livro sensorial surgiu a partir de algumas pesquisas. “Muitos especialistas defendem que os livros sensoriais ajudam as crianças a melhorar as habilidades cotidianas. As texturas dos materiais utilizados, as diferentes formas geométricas e os assuntos abordados ajudam os pequenos a desenvolverem autonomia e a criatividade, além disso, ajuda na capacidade de socialização das crianças”, explica.

Ela lembra que o projeto experimental mescla conhecimentos práticos que já possuía das artes manuais e o conhecimento teórico do curso de Design Gráfico que inclui estudo de cores e suas composições, texturas, linhas e formas. Todo o processo de produção é detalhado no trabalho que é dividido em sete temas. O primeiro é o conhecimento das texturas, depois aborda a descoberta das cores, passando por numerais, higienização dos dentes, formas geométricas, sombras e finaliza com quebra cabeça.

O ‘Quit book – A magia de aprender brincando’ também foi pensado para possibilitar a visualização de elementos regionais de Roraima em todos os capítulos. A aluna faz referência, por exemplo, a flores da capital Boa Vista, ao peixe regional, cavalo selvagem e a oca, usada pelos indígenas como moradia de uma ou mais famílias.