Para auxiliar no combate ao Coronavirus (Covid-19), a Universidade Federal de Roraima (UFRR) levará para a linha de frente dos atendimentos nas unidades de saúde do estado, acadêmicos que estejam no quinto e sexto ano do curso de medicina e estudantes do quinto ano do curso de enfermagem. A atuação será em regime de internato.
A decisão vai ao encontro de medida tomada pelo Ministério da Educação (MEC), que autorizou que estudantes façam estágio nos centros médicos de todo o Brasil, atuando exclusivamente nas áreas de clínica médica, pediatria, saúde coletiva e apoio as famílias, seguindo as especificidades de cada curso.
Segundo explicação da UFRR, feita por meio de nota, assim que as propostas de ajustes de estágio forem feitas e aceitas pela Pro-reitoria de Ensino e Graduação (Proeg), será aguardado a aquisição de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para os acadêmicos, já que é necessário para a atividade em campo prático
FORMATURA – Sobre a possibilidade de adiantar a colação de grau e a formatura desses alunos, a Universidade afirmou que o MEC ainda não oficializou nenhuma decisão quanto a isso. “Caso o MEC oficialize alguma decisão – seja Portaria, Instrução Normativa ou outra – a Universidade Federal de Roraima avaliará como realizar o cumprimento delas”, completou a nota.
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CRM – O Conselho Regional de Medicina (CRM-RR) também se manifestou sobre o assunto por meio de nota, que afirmou que esses acadêmicos de Medicina e Enfermagem da UFRR podem passar por treinamento para reforçar a linha de frente.
“Estes alunos que estão concluindo internato seriam treinados e colocados sob a supervisão de um médico para ficar nesta linha de frente, segundo informação da Universidade, um preceptor consegue orientar 10 internos”, respondeu o CRM.
O Conselho diz acreditar que, com o reforço desses alunos da UFRR, cuja média pode chegar a 80 acadêmicos, o número de médicos para atuar nesse momento é suficiente. “Como os médicos de especialidade sairão do consultório, eles irão para o atendimento básico”, encerrou a instituição, que possui 961 médicos inscritos.
