O Governo de Roraima, por meio da Casa Civil, convocou a comissão organizadora do concurso da Polícia Militar de Roraima e o reitor da Universidade Estadual de Roraima (Uerr), Regys Freitas, para tratar sobre mudança do cronograma do certame. Os representantes do Governo solicitaram explicações sobre as alterações.
De acordo com a comissão, processos judiciais e exames médicos complementares de candidatos, obrigaram a instituição de ensino a alterar o cronograma anterior.
O reitor da Uerr, Regys Freitas, ressaltou que até o momento existem 82 processos na justiça de candidatos que não foram classificados nas etapas anteriores e que se sentem prejudicados.
Paralelo a isso, existe uma Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público Estadual, contestando um item do edital que fala sobre tatuagens em candidatos, o que também interferiu na decisão de mudança do cronograma.
A comissão explicou que alguns candidatos aprovados na primeira etapa tiveram problemas nos exames médicos. Com isso, precisaram de exames complementares, tendo que ser reavaliados pela junta médica, atrasando a continuidade do cronograma.
O secretário-adjunto da Casa Civil, Lurene Avelino disse que entende a mudança do cronograma, mas pediu que os novos prazos sejam cumpridos, para que os aprovados possam tomar posse o mais rápido possível.
“O Governo tem um interesse muito grande nas próximas etapas do concurso para que o certame ocorra no menor prazo possível, para reforçar a Segurança Pública e para que os novos soldados comecem a atuar”, finalizou.