ESSEQUIBO

Exército brasileiro antecipa e intensifica reforço militar na fronteira com a Venezuela

A Força ainda antecipou o envio de armamento, munições e equipamentos militares para Pacaraima e Boa Vista

1ª Brigada de Infantaria de Selva intensificou a ação de presença na faixa de fronteira. (Foto: Wenderson Cabral/FolhaBV)
1ª Brigada de Infantaria de Selva intensificou a ação de presença na faixa de fronteira. (Foto: Wenderson Cabral/FolhaBV)

O Exército Brasileiro antecipou e intensificou a presença de tropas e armamento em Pacaraima, município que faz fronteira com a Venezuela. A ação, de acordo com um informe emitido nesta quarta-feira (06) e ao qual a FolhaBV teve acesso, visa atender a missão de vigilância e proteção do território diante da tensão entre o país venezuelano e a Guiana pela região de Essequibo.

Ambos os países fazem fronteira com Roraima, por isso a Força tem mantido monitoramento da região com sistema de inteligência e prontidão de efetivos. Ainda segundo o documento, a 1ª Brigada de Infantaria de Selva, com quase dois mil militares, intensificou a ação de presença na faixa de fronteira, além de antecipar o envio de armamento, munições e equipamentos militares para Pacaraima e Boa Vista, e viaturas blindadas.

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“A situação atual acelerou o processo de evolução do atual Esquadrão de Cavalaria Mecanizado, orgânico daquela Brigada, para um Regimento de Cavalaria Mecanizado, ação estratégica pré-planejada que já constava no Planejamento Estratégico do Exército (PEEx). Esse processo resultará num aumento do número de militares na área, além de viaturas blindadas, as quais serão deslocadas do Sul e do Centro-Oeste do país para Roraima”.

ressalta o Exército.

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O informe ainda destaca que a movimentação no lado brasileiro entre a Venezuela tem sido normal. “O estado de prontidão da Força, sua capacidade de mobilização e a disponibilidade permanente do Soldado de Caxias, mais uma vez, demonstram a capacitação do Exército Brasileiro para o cumprimento de sua missão”, finaliza.

No último domingo (03), os venezuelanos aprovaram a anexação da região, que atualmente pertence à Guiana. O que deixou o Estado brasileiro em alerta.

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