Com a proximidade da Semana Santa, a procura por peixes nos estabelecimentos comerciais da Capital aumentou. No entanto, conforme os proprietários, a expectativa é que o movimento dobre durante o feriado. Consumidores devem ficar atentos e procurar os preços mais acessíveis.
Em alguns estabelecimentos, como em uma banca de peixe da Feira do Produtor, no bairro São Vicente, zona Sul, a procura pelo produto aumentou nos últimos dias. “Se compararmos hoje [ontem] a semana passada, por exemplo, tivemos uma alta de quase 50% em relação à venda de peixes”, disse a proprietária do local, Marcia Regina.
Até a semana passada, a banca vendia em média cerca de 300 quilos por dia e, atualmente, este número subiu para aproximadamente 400 quilos. A expectativa da comerciante é que o movimento aumente ainda mais durante a Semana Santa. “Se for como nos anos anteriores, a tendência é que as vendas dobrem. Nossa expectativa é vender quase uma tonelada de peixe, até porque nosso produto é um dos mais baratos da cidade”, afirmou.
Em alguns lugares, as vendas continuam dentro da normalidade. “Geralmente as pessoas deixam para comprar em cima da hora, durante a Semana Santa. Por isso, o movimento ainda está fraco”, explicou Reginaldo Silva, proprietário de uma peixaria na Avenida Capitão Júlio Bezerra, no bairro São Francisco.
Segundo Silva, a expectativa dos comerciantes é que as vendas dobrem durante o feriado. “Todos os anos vendemos o dobro durante este período. Se a gente vende mil quilos de peixe em um final de semana, provavelmente venderemos dois mil quilos na Semana Santa”, ressaltou.
Em relação ao preço dos produtos, Reginaldo Silva informou que não haverá alteração nos dias próximos da data. “Apesar de muitos peixes estarem vindo de Manaus (AM) devido ao período de piracema em Roraima, o valor não vai subir. Aqui, os mais procurados pelo consumidor são: o matrinxã, o tambaqui, e os peixes de pele como o dourado e o filhote”, acrescentou.
MENORES PREÇOS – Em tempos de crise, é importante que o cidadão busque os preços mais acessíveis. Uma pesquisa realizada pelo Procon Assembleia mostra que o valor mais baixo do tambaqui é na Feira do Produtor, vendido a R$ 6 o quilo. Já em um supermercado na rua João Alencar, no bairro Cauamé, o quilo é vendido a R$ 8,29.
O preço mais barato do matrinxã também é encontrado na Feira do Produtor, onde o quilo é vendido a R$ 10. Em um comércio na rua Pedro Aldemar Bantim, no bairro Senador Hélio Campos, o consumidor encontra o quilo a R$ 12,50.
Ainda na Feira do Produtor, o quilo do dourado é encontrado a R$ 15. Em um estabelecimento comercial na rua Rocha Leal, Centro, o quilo do mesmo produto é vendido a R$ 18,50. (B.B)