Cotidiano

Falta cebola nas feiras e supermercados

Com a estiagem castigando a produção, além da quantidade reduzida que chega ao mercado local, os preços dispararam

Consumidores que têm ido às feiras e supermercados da Capital, nos últimos dias, têm enfrentado dificuldades para encontrar cebolas. O produto está em falta no Estado devido à estiagem nas regiões Sul e Sudeste do país, locais de onde é importado. A falta de água fez com que os preços subissem, apesar da baixa qualidade.

A dona de casa Patrícia Santos passou a pagar mais caro pela cebola. “Eu gosto de fazer compras nos supermercados da zona Oeste, pois os preços são mais baixos. Por lá, cheguei a comprar cebola por R$ 5,99 o quilo. Eu me surpreendi quando fui ao estabelecimento onde costumo ir e encontrei o produto por R$ 9,50 o quilo”, disse.

Patrícia procurou a hortaliça em outros supermercados, onde também se deparou com preços altos. “A diferença de preço era pouquíssima, de apenas alguns centavos. Não tive escolha e tive que levar assim mesmo”, declarou a consumidora.

O funcionário público Clóvis Almeida passou a comprar cebolas nas feiras onde é mais barato. “Não há condições de comprar cebola a mais de R$ 9,00 o quilo. Não gosto muito de ir às feiras, mas lá encontro por até R$ 7,00 o quilo. Neste momento, onde o preço de tudo sobe, é bom economizar, nem que seja nestas pequenas coisas”, observou.

O feirante Francisco Rabelo afirmou que, com a estiagem que assolou as regiões Sul e Sudeste, as cebolas passaram a vir em quantidades menores, para compensar a redução, e com preço reajustado. Ele destacou que a produção nestas condições climáticas acabou ficando com uma qualidade inferior. “Quando o clima está propenso para produção, as cebolas vêm grandes e com uma ótima qualidade. Mas, no período de seca, a situação se inverte, elas passam a vir menores”, disse.

Segundo o feirante, na época em que a safra nacional está em baixa, os distribuidores importam de outros países, como a Argentina. “O que não pode acontecer é deixar o consumidor sem o produto”, frisou. (I.S)