Cotidiano

Falta de combustível prejudica entregas

Conforme funcionários, cerca de 8 mil correspondências deixam de ser entregues diariamente há cerca de uma semana

Funcionários dos Correios denunciaram à Folha que a empresa está há cinco dias sem fazer entrega de correspondências em seis áreas da zona Oeste de Boa Vista e encomendas em toda a Capital. Segundo ele, o contrato que a estatal tinha com a empresa que abastecia os veículos terminou e as motos e carros estão sem combustíveis para atender as demandas da cidade.

Os locais que estão sendo afetados com a falta de combustíveis são os conjuntos Cidadão, Cruviana e Pérola do Rio Branco, além dos bairros Bela Vista, Nova Cidade, Raiar do Sol e Cidade Satélite. Nesses locais, os carteiros se deslocam de moto para fazer as entregas de correspondências simples. Por dia, cerca de oito mil cartas devem estar deixando de ser entregues.

Além dessa situação, a falta de combustível também afetou as entregas de encomendas que são feitas com o deslocamento dos funcionários dos Correios de carro, partindo da Central de Entrega de Encomendas (CEE).

Nessa situação, a média de encomendas é de aproximadamente 70, por dia, que cada carteiro deixa de entregar em toda cidade.

Os funcionários contaram à Folha que, ao questionarem os superiores sobre a previsão para o retorno de suas atividades, até ontem pela manhã não havia uma data definida para resolver o problema.

CORREIOS – A Assessoria de Imprensa dos Correios negou a denúncia feita de que está sem fazer entrega desde quarta-feira da semana passada. De acordo com a nota enviada ao jornal, a falta de combustível para abastecer os veículos aconteceu apenas nesta segunda-feira, 21.

Sobre o motivo de não ter combustível, a assessoria informou que foi “por uma questão contratual” e que não seria verdadeira a informação que existem correspondências e encomendas paradas há cinco dias. “A questão contratual já foi solucionada. Todos os nossos veículos/motocicletas já foram abastecidos e amanhã, dia 22/03/2016, as atividades operacionais estarão ocorrendo dentro da normalidade”, frisou a nota.