
A família do técnico de enfermagem Vilson Souza, morto por uma flechada na Terra Indígena Yanomami será indenizada em R$ 750 mil por danos morais. O valor foi acordado em uma mediação realizada no Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) de Boa Vista, entre os familiares e a agência de saúde responsável pela contratação de equipes de saúde indígena.
O técnico, de 27 anos e do povo Macuxi, trabalhava na Unidade Básica de Saúde Indígena (UBSI) na Aldeia Maraxiú, onde se envolveu em uma discussão com outro agente de saúde, que disparou uma flecha, perfurando o pulmão e o coração do funcionário. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.
Segundo o juiz Gleydson Ney Silva da Rocha, a conciliação foi conduzida de forma pacífica, visando diminuir os impactos do incidente nas comunidades indígenas e na saúde pública do Estado.