Familiares de detentos que cumprem pena no Sistema Prisional de Roraima e que estão no regime semiaberto, com direito ao trabalho externo, procuraram a FolhaBV para relatar a dificuldade que estão enfrentando para que os agentes de segurança façam a análise das propostas de emprego.
Segundo uma das familiares, que é esposa de um detento, a proposta de emprego do marido foi entregue na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo (Pamc) a cerca de um mês.
“Não entendo o porquê de tanta demora, se a empresa disponibilizou a vaga de emprego é porque precisa do funcionário, e os agentes têm que ir lá fazer a visita, faz parte do processo de ressocialização”, disse.
Outra mulher disse temer que o filho perca a vaga de emprego. “É tão difícil conseguir alguma empresa que dê uma oportunidade para alguém do sistema prisional, por isso estamos pedindo mais agilidade para que meu filho e os outros não percam essa chance de trabalhar”, explicou.
OUTRO LADO – A reportagem entrou em contato com o Governo do Estado, que se manifestou por meio de nota. Confira a nota na íntegra:
A Secretaria de Justiça e Cidadania informa que o ritmo das fiscalizações de visitas para as propostas de emprego aos presos em regime semiaberto, diminuiu por conta da pandemia, mas continua funcionando normalmente.
A fiscalização das demandas represadas está sendo feita de forma constante e semanal pela Secretaria de Justiça, assim como o controle de visitas e de permissão para o trabalho externo, logo após a chegada da carta de trabalho.