Cotidiano

Federação de Medicina debate questão da saúde pública

Durante a reunião, os representantes debateram os principais problemas enfrentados pela saúde pública no país, em especial, na região amazônica e em Roraima

Em coletiva realizada na manhã de hoje, 15, na sede do Conselho Regional de Medicina de Roraima (CRM-RR), representantes da Federação Médica Brasileira e da Amazônia, junto do Sindicato dos Médicos de Roraima, debateram a questão da saúde pública no país.

O encontro contou com a participação de Wilson Machado, presidente da Federação Médica da Amazônia, Waldir Araújo, presidente da Federação Médica Brasileira, Samir Xaud, atual presidente do Sindicato dos Médicos de Roraima que toma posse oficialmente hoje, 15, e Wilson Franco, ex-presidente do Sindicato dos Médicos de Roraima.

Durante a reunião, os representantes debateram os principais problemas enfrentados pela saúde pública no país, em especial, na região amazônica e em Roraima.

Conforme Waldir Araújo, a situação pode ser resumida como problemática, em razão, de questões típicas da região, como a quantidade de pessoas distribuídas por metro quadrado, tipo de território com difícil acesso, tipos de doenças da Amazônia e má administração de recursos, além do financiamento.

“Infelizmente o financiamento da saúde é prioritariamente baseada na estrutura física existente, ou seja, aqueles estados que tem mais equipamento de saúde, mais hospitais, mais unidades básicas, recebem mais recursos”, disse Araújo.

Já Wilson Machado fez duras críticas também ao governo federal, principalmente quanto à importação de médicos de outras nacionalidades para o país. Segundo ele, os médicos brasileiros precisam passar por uma série de etapas, entre elas, a graduação, especialização e concursos públicos para poderem atuar e com a chegada de novos médicos era difícil ter um controle do processo de formação do profissional, além da desvalorização do médico brasileiro.

EM RORAIMA

De acordo com o atual presidente do Sindicato, Samir Xaud, a nova administração já tem um planejamento das novas ações em busca de uma melhoria na saúde do Estado. “As dificuldades já são bem conhecidas, a falta de condições de trabalho, medicamento, materiais, isso pra gente é o foco principal”, concluiu Samir.

“Vamos continuar o trabalho que estava sendo desenvolvido e nós vamos fazer um trabalho de restruturação, dos médicos, em prol de uma saúde e nisso trazer melhorias pra toda a população”, disse o atual presidente.

Matéria completa na edição impressa da Folha de amanhã, 16.