Feirantes reclamam de redução no espaço com novas barracas

Os feirantes que trabalham na Feira do Garimpeiro, aberta todos os domingos na avenida Ataíde Teive, entre os bairros Tancredo Neves e Asa Branca, zona Oeste da cidade, reclamam da delimitação de espaço imposta pela Emhur (Empresa Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitacional). Eles afirmam que a mudança ocorreu devido as barracas padronizadas, que a Prefeitura de Boa Vista doou para cada feirante utilizar, além de mudança do ponto em que a feira inicia na avenida.
Alguns feirantes afirmam que serão prejudicados com a instalação das novas estruturas. Eles reclamam que as barracas possuem apenas cerca de 2m² de extensão. “Hoje tem feirante que ocupa um espaço de seis metros, caso essas barracas sejam instaladas, eles terão o espaço reduzido”, explicou o autônomo Gonçalo Costa, afirmando que as novas barracas são boas, com material de fabricação de qualidade, porém, para ele a Prefeitura não analisou a situação dos espaços direito. “Não foi verificada qual o espaço que cada um ocupava antes de comprá-las”, reclamou o autônomo Gonçalo Costa.  
Outro ponto destacado por ele foi a mudança do ponto de início da feira. Ele afirma que a Emhur quer que a feira passe a funcionar uma quadra após o atual ponto de início, no cruzamento da Ataíde Teive com a São Sebastião. “Estamos aqui há anos, ocupando o mesmo espaço. Se essa mudança ocorrer, iremos ter que ocupar outro local. Isso não seria bom, pois já temos clientes fixos que poderão se perder ou acabar comprando em outro local”, criticou.
A entrega das novas barracas estava programada para este último domingo, dia 07. Devido a insatisfação dos feirantes com o novo espaço, a entrega foi adiada para esta segunda-feira, dia 08. “Foi o maior tumulto quando a Emhur chegou com estas barracas. Nem todos poderiam ter uma e outros teriam o espaço reduzido, o que gerou confusão entre os feirantes. Agora cada um terá que buscar a sua”, relatou a feirante Aparecida Castro.