Cotidiano

Folha aposta na cultura e no social

Jornal fomenta a cultura e aposta nos valores artísticos como patrimônio importante para o fortalecimento do Estado

A Folha não é apenas informação, notícia. É também uma importante ferramenta de apoio à cultura de Roraima. Desde sua formação, em 1983, o veículo já nasceu com a cara e a voz da sociedade. O jornal também contribui para a realização de eventos empresariais, ajudando assim a alavancar a economia regional.

O empresário Nirval Queiroz, que atua há 11 anos organizando eventos empresariais, como congressos e seminários, falou da importância da Folha neste segmento. “O veículo foi fundamental no desenvolvimento deste setor em Roraima. Além do apoio comercial, a credibilidade do jornal é sua marca forte, registrada. No meu caso, comecei sem estrutura, mas a Folha fez parceria e me deu o suporte necessário. O jornal logo abriu uma grande janela para meus negócios e, com isso, criamos um vínculo de parceria, de companheirismo. A marca Folha me deu credibilidade”, frisou.

A classe artística de Roraima também elogia o apoio que recebe da Folha. O cantor e compositor Joelmir Guimarães é um deles. Disse que o jornal é importantíssimo para a sociedade e à cultura regional, seja na divulgação dos eventos ou no apoio que dá aos artistas.

“Estamos, este ano, na 6ª edição do Festival Canto Forte e a Folha nos apoia, sendo muito importantíssima na divulgação do evento. É importante também porque serve como vitrine para os nossos artistas. Afinal, todos querem se ver na Folha”, ressaltou.

Joelmir Guimarães fala que sem o apoio da Folha o setor cultural no Estado não seria como é, não estaria como está. “A verdade é que a Folha mostra nossos talentos. Aqui, por exemplo, consolidei minha carreira como artista e a Folha me ajudou muito”.

Paraibano de Campina Grande, o cantor está há 29 anos em Roraima atuando no segmento cultural. Aqui, ele construiu grande parte de sua carreira artística e não esquece de lembrar de quem o ajudou. “Como já disse, a Folha é importantíssima para a sociedade e para a nossa cultura”, frisou. (AJ)

 
Bem mais que 32 anos, um compromisso com a sociedade

Na área social, a Folha também é atuante. O jornal divulga projetos e apoia ações voltadas para a população mais carente. Ainda no mesmo segmento, a empresa também se sobressai com a apuração e publicação de matérias investigativas, todas com o objetivo de contribuir com as autoridades competentes.

O combate à pedofilia foi um dos casos que muito repercutiu em Roraima. O jornal esteve na linha de frente e acompanhou o trabalho do Ministério Público de Roraima e das polícias durantes as investigações até a prisão dos acusados, até hoje atrás das grades.

A irmã Patrícia Jorge, coordenadora diocesana da Pastoral da Criança, parabeniza o trabalho da Folha e também tece elogios porque o jornal é um veículo aberto ao público, que noticia a verdade e a realidade de Roraima, abordando várias temáticas.

“O jornal, que é muito lido, sempre faz alertas às famílias para terem cuidado com nossas crianças, seja uma atenção especial no setor educacional ou na saúde. É muito importante o trabalho que faz, por isso parabenizamos o grupo pela nobre missão”, finalizou. (AJ)

 
Folha já teve uma mulher jovem e idealista à frente da Redação

No início da década de 1990, a Folha foi pioneira em ter na chefia da Redação uma mulher. A primeira a assumir o posto de editora-chefe foi a jornalista Mara Luquet, uma jovem idealista que já acreditava na imprensa como instrumento de transformação de uma sociedade.

Ela assumiu em um momento crítico da empresa, quando o economista Getúlio Cruz, que na época era o diretor-geral, ainda lutava para sanear o jornal para sair do vermelho e tentar caminhar para um empreendimento que ao menos se pagasse com a publicação de suas edições.

Naquela época, o dono jornal reuniu toda a equipe e anunciou que precisava fazer demissões porque não tinha mais como continuar pagando o salário para todos. Então, Mara Luquet, preocupada com a iminência de o jornal fechar, ofereceu-se para assumir a condução da Folha, mesmo que precisasse fechar a edição sozinha.

“Sozinha eu não conseguiria [fechar a edição], mas queria muito que o jornal continuasse a existir. Sempre acho um pecado fechar um jornal, é falta de compromisso com as gerações futuras. E eu sempre tive muita liberdade para escrever na Folha”, disse Mara Luquet em conversa pela internet com o atual editor-chefe, Jessé Souza.

A Folha cumpriu o seu destino, conseguiu se estabelecer e Mara Luquet venceu na profissão. Hoje é sócia da Editora Letras & Lucros, colunista da rádio CBN e do Jornal da Globo, da TV Globo.

“Com a Folha sinto um carinho ainda mais especial porque foi aí que nasci como jornalista. Eu estava dando meus primeiros passos na profissão e agradeço muito àquela equipe onde fiz grandes amigos. Um ponto que me chamou muita atenção: o sócio controlador do jornal era Getúlio Cruz, que havia sido governador de Roraima. Um político. Eu estava preparada para o embate com controlador do jornal, que eu jurava que iria querer interferir na edição do jornal. E eu, como boa jornalista, teria que defender a notícia, a transparência até o fim. O embate nunca houve. Getúlio sempre respeitou os jornalistas que trabalhavam na empresa da família. Parabéns à Folha pelos 32 anos!”, disse.