Cotidiano

Folha também é uma escola de jornalismo

Pela Redação da Folha de Boa Vista já passaram profissionais que hoje ocupam cargos estratégicos na comunicação roraimense

A Folha não é apenas “Um Jornal Necessário” para a sociedade e ao seu leitor. Ao longo de mais de três décadas, também vem funcionando como escola que capacita e projeta profissionais, principalmente os da área de comunicação social. Pela Redação da Folha já passaram dezenas de jornalistas que hoje atuam em setores estratégicos da comunicação roraimense.

Caso recente de vida profissional bem-sucedida, Sueda Marinho, atual secretária de Comunicação do Tribunal de Justiça do Estado (TJ), disse que a Folha foi sua porta de entrada para o mercado jornalístico. Recém-chegada de Goiânia (GO), em 2012, ela não desperdiçou a chance e logo se consolidou como repórter de Cidade.

“Ninguém me conhecia, pois tinha acabado de chegar. Então, a Folha me acolheu e me deu a chance de mostrar meu trabalho. Foi um ano, de 2013 a 2014, no qual aprendi muito e me fortaleci como profissional. A Família Folha, sem dúvida, me recebeu com carinho, por isso sempre vou guardar respeito e gratidão por este jornal”, disse.

Outra profissional de ponta da comunicação roraimense, Élissan Paula Rodrigues, secretária de Comunicação da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE/RR), também ganhou mais experiência na Redação do “Jornal Necessário”. “Quem pega e enfrenta a Redação da Folha está preparado para enfrentar qualquer desafio”, frisou.

Élissan começou a vida profissional como assessora de imprensa na Secretaria Estadual de Saúde (Sesau). Depois, em 2005, chegou a trabalhar na FolhaWeb. Em meados de 2006, voltou a trabalhar em assessoria, mas, como boa profissional, o jornal logo a convidou para retornar e fazer Política, uma das áreas de maior desafio para um jornalista. Mas Élissan topou o desafio e ficou na editoria de 2008 até 2015, quando assumiu a Secretaria de Comunicação da ALE.

“A Folha, sem dúvida, é uma escola que torna o profissional mais dinâmico, que pensa mais rápido, que aprende a fazer mais de uma coisa. O mais importante é este clima de família que existe. A gente sai da Folha, mas a Folha não sai da gente. O jornal faz parte não só da minha vida profissional, mas de toda a minha vida”, resumiu.

Profissionais que saíram da Redação da Folha também ocupam hoje cargos de chefia no Palácio Senador Hélio Campos, sede do Poder Executivo de Roraima. O excelente trabalho como chefe de Redação e editora-chefe dos fins de semana, por exemplo, rendeu a Sheneville Araújo o convite para assumir a Direção de Jornalismo da Secretaria de Comunicação do Governo do Estado.

“Entrei para a Folha em 2001 como estagiária na Editoria de Cidade. Então, passei pelo estágio probatório e fui efetivada como repórter. Depois, atuei em outras editorias, fiz Variedades, fui editora da FolhaWeb, chefe de Redação e editora dos fins de semana. Ainda editei páginas especiais de Meio Ambiente e Turismo. No ano passado, saí para esta Secom”, relembrou.

Sheneville também ganhou experiência na Folha para trabalhar nas assessorias de comunicação da Faculdade Atual e do Sebrae. A jornalista ainda trabalhou na TV Roraima, filiada à Rede Globo. “Quando estava estudando na academia, eu já via a Folha como uma escola de formação profissional do jornalista. Lá, aprendemos a priorizar o leitor, pois este é um dos principais compromissos da Folha. O jornal, sem dúvida, contribui para as mudanças sociais. Enfim, a Folha é uma família, uma casa que acolhe. A Folha sempre estará no coração de quem lá já trabalhou”. Ela finaliza sua gratidão resumindo o papel do jornal para todos: “A Folha não é necessária apenas à sociedade, mas para a boa formação dos profissionais da área de comunicação”.

Uma das jornalistas mais conceituadas de Roraima, Loide Gomes, hoje secretária-adjunta de Comunicação do Governo do Estado, também passou pela escola da Folha. Disse também que o jornal é sua casa. Começou a trabalhar na Folha com 17 anos, assim que foi aprovada na Universidade Federal de Roraima (UFRR). Apesar de jovem, já foi direto para a Editoria de Cidade. Talentosa, não demorou para assumir um cargo de chefia e, em 2009, passou a editar a Folha aos finais de semana.

Loide também assumiu como editora-chefe, mas, em abril de 2014, saiu da empresa para militar na advocacia e na assessoria de Comunicação do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), de onde é funcionária concursada.

No final do ano passado, Loide galgou mais um degrau profissional e aceitou o convite para assumir o cargo de secretária-adjunta da Comunicação do Governo. “A Folha realmente é uma escola. Falo com propriedade porque também sou professora acadêmica e lá, na faculdade, aprendemos a teoria, mas a prática tem que ser na Folha. É quando se descobre quem tem realmente vocação para o jornalismo”, observou.

A adjunta finalizou justificando o sucesso dos profissionais que passam pela Folha: “O jornal forma excelentes jornalistas porque tem o compromisso com a sociedade. E o que é muito importante: lá recebemos o carinho de uma família”.

 
Secretário de Comunicação do governo diz que Folha impõe responsabilidade

O secretário de Comunicação do Governo do Estado, Ivo Gallindo, também passou pela Redação da Folha. De 2005 a 2006, trabalhou na Editoria de Política. Ele relembra que saiu do jornal para exercer a área de gestão de comunicação.

“O que percebi na Folha é que ela impõe uma grande responsabilidade aos seus profissionais tamanha é a sua responsabilidade com a notícia. Lá, a informação é tratada com o maior respeito, e isso acaba pesando nos ombros dos seus jornalistas, que logo ampliam seus olhares para terem o máximo de responsabilidade com a informação”, disse.

O secretário enfatizou que o jornal dá credibilidade a quem quer crescer profissionalmente e que é um aprendizado importantíssimo para o jornalista. Gallindo foi secretário de Comunicação por sete anos da Prefeitura de Boa Vista (PMBV) e atualmente é o secretário de Comunicação do Palácio Senador Hélio Campos.

Jornal foi escola antes de curso de Jornalismo surgir na UFRR

Outro experiente jornalista que passou pela Redação da Folha, Carvílio Pires, atual assessor de Comunicação da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores de Boa Vista, falou do papel do jornal para a sociedade e jornalistas desde sua fundação, há mais de três décadas. “Antes não havia faculdade de jornalismo em Roraima. E a Folha exercia este papel como a principal escola prática do jornalismo roraimense. A Folha foi e sempre será uma escola, não só de jornalismo, mas de vida”, frisou. Ele foi da primeira turma de Comunicação Social da Universidade Federal de Roraima (UFRR), em 1991.

Com 42 anos de imprensa roraimense, Carvílio começou na Folha em 1990 como repórter de Política. Oito meses depois, assumiu a Editoria. Um ano mais tarde, chegou ao topo da Redação e foi editor-chefe por oito anos, passando depois mais sete anos na Editoria de Política até sair para trabalhar outra vez na TV, onde havia começado na profissão. (AJ)