O resultado do 6º Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (Liraa), o último feito em 2019 foi divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde divulgou nesta terça-feira, 14.
De acordo com o indicador, Boa Vista foi classificada com médio risco (3,4%) para o número de focos encontrados do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
O número reduziu em relação ao resultado anterior que foi de 4,8%, mesmo assim, a situação ainda é de alerta.
A pesquisa aconteceu em 54 bairros onde foram visitados 6.518 domicílios, destes 223 apresentam focos do Aedes. O Liraa é feito por meio de um programa do Ministério da Saúde que sorteia os bairros, quarteirões e imóveis a serem visitados. O método utilizado é a amostragem.
Dos 54 bairros avaliados:
14 foram classificados com alto risco
27 com médio risco
13 com baixo risco
De acordo com os dados, 94,6% dos 223 imóveis onde houve registro de foco do mosquito correspondem a residências e comércios. Os outros 5,4% das amostras foram encontradas em terrenos baldios.
Conforme o levantamento, os principais criadouros do Aedes aegypti são lixo doméstico (33,2%); vasos, frascos, pratos, pingadeiras, bebedouros (23,3%) e pneus e outros materiais rodantes (22,9%).
Bairros com alto índice – os bairros com alto índice de infestação são: Alvorada, Bela Vista, Distrito Industrial, Araceli, Senador H. Campos, Jardim Equatorial, Operário, Nova Cidade, Centenário, Raiar do Sol, Santa Tereza e outros.
Casos das doenças – De janeiro a dezembro de 2019 foram notificados 2.112 casos de dengue e 925 confirmados; 220 de chikungunya notificados e confirmados 6; 54 notificados de zika vírus e 11 confirmados. Os dados ainda estão sujeitos a alterações.