A Força-Tarefa Logística Humanitária em Roraima, por meio da Operação Acolhida, concluiu nesta quarta-feira, 21, o envio de mais 55 venezuelanos no 18º processo de interiorização de imigrantes no país. As cidades escolhidas para acolher os voluntários desta etapa foram Brasília (DF), São Paulo (SP), Guarulhos (SP), Goioerê (PR), Cuiabá (MT) e Ponta Porã (MS).
Assim como nos processos anteriores, a preparação dos imigrantes ocorreu no início da manhã. Do abrigo Rondon 2, localizado no bairro Treze de Setembro, eles foram deslocados para o Aeroporto Internacional de Boa Vista.
Duas aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB), sendo uma C-99 e outra C-130, foram utilizadas nos trabalhos. A primeira delas decolou da capital às 8h, enquanto a segunda saiu do aeroporto por volta das 10h10.
Do total de 55 imigrantes, três desembarcaram em Brasília (DF), 18 foram transportados de Londrina (PR) para Goioerê (PR), e os demais seguem para São Paulo (SP), sendo que três vão permanecer na capital paulista e cinco seguem para Guarulhos. Já o outro voo levou 26 venezuelanos para Cuiabá (MT), sendo que 16 permaneceram na cidade e outros seis para Ponta Porã (MS).
“O processo desta quarta-feira envolveu a realização de três tipos de modalidade de interiorização. O primeiro deles é o abrigamento, onde os imigrantes saem de Boa Vista para outros abrigos; o reencontro familiar, onde o estrangeiro foi para a casa de parentes em outro estado; e a interiorização por vaga de emprego. Os três imigrantes de Brasília, por exemplo, foram para uma empresa de tendas e coberturas, e o pessoal que foi para Ponta Porã vão trabalhar para uma empresa agrícola”, destacou o porta-voz da Força-Tarefa, Major Eduardo Milanez.
Vale ressaltar que ontem, 20, a Operação Acolhida realizou o envio de 41 imigrantes para a cidade de Palhoça (SC). Com a conclusão desta etapa, sobe para 3.034 interiorizados pelo Governo Federal.
Deste total, 500 foram encaminhados para Manaus (AM); 486 para São Paulo (SP); 309 para Canoas (RS); 220 para Balneário Camboriú (SC), 195 para Porto Alegre (RS); 159 para Cuiabá (MT); 142 para o Rio de Janeiro (RJ); 138 para Curitiba (PR); 113 para João Pessoa (PB); 108 para Brasília (DF); 98 para Esteio (RS); 80 para Cachoeirinha (RS); 79 para Goioerê (PR); 69 para Recife (PE); 60 para Caicó (RN); 52 para Chapada (RS); 42 para Guarulhos (SP); 33 Igarassu (PE); 26 para Palhoça (SC); 25 para Alagoinhas (BA); 17 para Conde (PB); 15 para Salvador (BA); 10 para Araçariguama (SP) e 06 para Ponta Porã (MS).
A seleção dos imigrantes é feita por meio escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), entidade parceira do Exército nas atividades humanitárias nos abrigos. Além de orientações sobre o processo, os imigrantes também passam por regularização documental e ações de imunização.