O número de óbitos causados pelo Coronavírus (Covid-19) vem aumentando ao redor do mundo e no Brasil, até esta quinta-feira (2), esse quantitativo chegou a 299.
Apesar de ainda não haver registro de óbitos motivados pela Covid-19 em Roraima, as funerárias e os cemitérios da capital vem se preparando para um possível aumento na demanda.
Presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços Funerários do Estado de Roraima (Sindeferr), Anselmo Martinez explicou que o setor tem trabalhado de acordo com as devidas orientações de procedimentos a serem realizados em caso de óbito de casos confirmados ou suspeitos da doença.
“Nós esperamos que não tenhamos nenhum aumento no índice de mortalidade ou nos atendimentos por conta do Coronavirus. Mas se vier a acontecer, tanto as funerárias, quanto os cemitérios estão preparados para um possível aumento dentro do esperado, porém, se esse aumento for muito maior do que o esperado deverão ser adotadas medidas de emergências”, explicou Martinez.
O setor funerário está trabalhando preliminarmente com um acréscimo de 100% em cima do índice de mortalidade atual. Questionado sobre os índices de mortalidade mensais, o presidente do Sindeferr informou que se tratam de dados oficiais, por isso não poderia divulga-los.
Mutirão de serviços será realizado no bairro Silvio Leite
A iniciativa acontece neste sábado (23) no Centro de Referência de Assistência Social, das 8h às 15h
Caer diz que blecaute prejudicou a produção de 20 milhões de litros de água potável
A empresa informou que a produção diária para abastecer Boa Vista é de 146.880.000 de litros, por meio dos sistema de captação superficial das águas do Rio Branco, no bairro São Pedro, e a captação subterrânea realizada nos 96 poços tubulares
SEGURANÇA – Martinez ressaltou que o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) vem sido reforçado nas funerárias, onde os funcionários lidam diretamente com a preparação e manuseios dos corpos para o sepultamento, e nos cemitérios, onde os coveiros usam os EPIs adequados para o serviço de enterro.
“O que esses profissionais utilizam hoje, além dos equipamentos tradicionais, é a máscara e a luva, por conta das pessoas que estão ali no momento do sepultamento. Isso porque o contágio do Covid-19 se dá por pessoa para pessoa”, acrescentou.
O presidente do Sindeferr, ao ser questionado sobre como estão ocorrendo os velórios durante esse período de pandemia, informou que as cerimônias ainda ocorrem, seguindo as orientações do Ministério da Saúde (MS).
“Como medida, não está sendo permitida a presença de pessoas que estão nos grupos de risco e reduzimos o número de pessoas durante a cerimônia, que agora dura algo em torno de duas horas”, concluiu Martinez.
