Cotidiano

Gasolina e diesel têm preço reduzido em postos de combustível

ANA GABRIELA GOMES

Editoria de Cidade

Uma semana após a quarta redução do ano em relação ao preço da gasolina e do óleo diesel nas refinarias, conforme anúncio feito pela Petrobras, os preços dos combustíveis apresentaram queda em vários postos da capital. Na semana passada, o preço cobrado no litro da gasolina, no dinheiro e débito, era de R$ 4,25. No crédito, o preço subia para cerca de R$ 4,27. Em relação ao diesel, o preço variava de R$ 3,84 a R$ 4,95, a depender do posto.

Nesta quinta-feira, 13, o preço do litro da gasolina cobrado nos postos visitados pela Folha variava de R$ 4,17 a R$ 4,19 (no dinheiro e no débito) e de R$ 4,25 a R$ 4,28 (no crédito). No litro do óleo diesel, por sua vez, o preço cobrado era de R$ 3,75 a R$ 3,91, tanto à vista como no crédito. Entre os quase 10 postos verificados, entretanto, não houve um motivo em comum que explicasse a queda.

A gerente de um posto localizado no bairro Buritis, que preferiu não ser identificada, explicou que a redução foi repassada para vários postos, mas não soube explicar a razão. “Eles só nos encaminham os valores e nós repassamos aos consumidores”, relatou. Questionada sobre a razão do valor anterior do preço dos combustíveis nas refinarias não ter sido repassado, a gerente pontuou que “a redução não chegou em nota”, pontuou.

Em outro posto, no bairro Liberdade, o responsável pelo local, que também não quis ser identificado, informou que houve uma redução. “Foram apenas centavos a menos. Ainda assim, se há redução para nós, conseguimos repassar esses centavos a menos para os consumidores”, explicou. O mesmo foi dito por um frentista de um posto no bairro Jardim Floresta.

No quarto reajuste de 2020, a Petrobras informou que o litro da gasolina custaria 4,3% a menos, enquanto o diesel teria queda de 4,4%. Com isso, as distribuidoras compraram gasolina por R$ 0,075 a menos e o diesel a menos R$ 0,091. As outras três reduções ocorreram em janeiro. A primeira de 3%, a segunda de 1,5% e a última, ocorrida no dia 30, em 3% novamente.

Nos postos de combustíveis visitados, a reportagem constatou que o movimento de abastecimento foi considerado normal, apesar da redução. Em um dos locais, um frentista relatou que esperava um fluxo mais intenso. “Eu mesmo aproveitei e já enchi o tanque da moto. Meus familiares também. Não tem condições reclamar tanto do preço e não aproveitar quando acontece isso”, falou. O servidor público Augusto Chaves contou que não esperava a redução. “Estava indo trabalhar quando passei por um posto e verifiquei o preço. Abasteci meu carro de manhã e agora estou com o da minha esposa. Caso o preço aumente de novo, já garanti”, destacou.