Em reunião com representantes do comércio na noite desse sábado, dia 26 e as primeiras horas deste domingo 27, o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), decidiu flexibilizar medidas do decreto 43.234, que previa o fechamento de serviços não essenciais no Estado de hoje até o dia 10 de janeiro, devido ao aumento de casos, internações e óbitos por Covid-19 no AM.
De acordo com o novo texto, que deve ser publicado nas próximas horas deste domingo, as novas medidas de restrição deverão começar a valer a partir de segunda-feira, e devem seguir até o dia 11 de janeiro. O texto também deve incluir o funcionamento do comércio em geral de oito até às 16 horas no Estado.
Conforme o anúncio do governador, haverá uma flexibilização no horário de funcionamento de restaurantes, sendo considerado o modelo de alimentação que promovem, seja café da manhã, almoço ou jantar. Os shoppings passam a ter autorização para funcionar de12h às 20h. A medida foi comemorada por representantes do setor.
Aos sábados e domingos somente poderão funcionar os serviços de restaurante por delivery. Festas e eventos seguem proibidos. Igrejas seguem com ocupação máxima de 50% da capacidade total.
“Nessa conversa que tivemos também houve compromisso dos represetantes do comércio do esforço para que possamos combater os casos de Covid-19. As maiores causas do aumento são as aglomerações, então os compromissos firmados aqui, de fazer o transporte dos colaboradores às empresas, máscaras disponíveis, e também alcool em gel. Também só ter 50% de ocupação nestes lugares”, disse o governador
O governador ressaltou que as medidas de flexibilização podem ser revistas, caso as internações voltem a aumentar. “Se a capacidade de leitos se manter abaixo 80%, poderemos flexibilizar medidas a partir do dia 11, mas caso as internações aumentem, essa medida pode ser revista”, disse o governador do Amazonas.
Segundo o deputado federal Alberto Neto, que participou da reunião com representantes do comércio, o Amazonas deve receber do Ministério da Saúde 80 monitores, 90 respiradores para o combate à Covid-19.
Com informações de A Crítica.